[ Pense duas vezes antes de esquecer ]

(Rio de Janeiro)


Pense duas vezes antes de esquecer é um trocadilho com a frase pense duas vezes antes de fazer. É o que define, na construção de imagens por um artista, o seu desejo de impregnar o conhecimento alheio com o seu marco poético e conceitual. Pensar duas vezes é uma forma de memorizar o que está sendo visto da obra em exposição.

Para este contexto, onde dois artistas estão expondo simultaneamente na galeria, é a chance redobrada de efetivar o registro: caso um contingente artístico passe sem atrito ao observador existe ainda um outro com a intenção de fixar-se em sua memória.

Série Regular Dream, 2008 
desenho sobre papel, colagem, caneta nanquim,
caneta porosa, grafite, vidro, madeira

59,5 x 42 cm
Mônica Rubinho apresenta uma série de desenhos desenvolvidos sobre tecido. Não um tecido qualquer, mas lenços masculinos que agregam simbologias à condição do suporte. Faz uso de outros materiais para informar, com sutileza, da construção de um universo de imagens que tece comentários sobre intimidade, relacionamento e solidez. São imagens recorrentes em seu imagético particular de reflexão sobre os complexos sistemas que permeiam as relações humanas. Aos desenhos se aplicam delicadas dobraduras ou minúsculos objetos que colocam o observador na condição metafórica de intimidade – como num sussurro ou num bilhete - diante de um segredo sendo revelado, mas não explicitado. Desta relação com o observador surge uma segunda construção afetiva deliberada pela artista.

As ilhas - Da série Livros em branco
Sidney Philocreon mostra de obras que conspiram com a intimidade do observador. A sequência de obras em fotografia e objetos ativa comentários simbólicos sobre a capacidade de absorção física, intelectual e, sobretudo, emocional do universo musical. Lançando mão de códigos clássicos da linguagem musical, de forma relativamente camuflada, traz em cada construção de imagem o desejo pela sensação interna de invasão e imersão que a música possui.

Mônica é paulistana e Sidney um paraense radicado em São Paulo. Ambos tem uma trajetória de duas décadas de carreira e formação em Bacharelado em Artes Visuais. Desenvolvem juntos o projeto Linha Imaginária, intercâmbio artístico com mais de mil artistas ao redor do mundo e mais de 60 exposições realizadas em 15 anos de atividades.

Acompanhando esta exposição a Cosmocopa edita o Cosmozine # 9 – Pense duas vezes antes de esquecer, zine que registra toda a exposição e apresenta o texto inédito da crítica América Cupello, que acompanha a produção artística de Mônica e Sidney. A revista em formato de zine é distribuída gratuitamente na galeria e pode também ser baixada via internet.


Pense duas vezes antes de esquecer
Sidney Philocreon e Mônica Rubinho
abertura: 13 de outubro de 2011, quinta-feira, às 19 horas
exposição de 13/10 à 08/11/2011
horário: segunda à sexta das 10 às 19h e sábados das 11 às 16h

COSMOCOPA ARTE CONTEMPORÂNEA
Shopping Cidade Copacabana – Rua Siqueira Campos, 143 –SL 32 e 80 - Copacabana
Tel. 21|2236-4670
cosmocopa@gmail.com

[ As migalhas da infância ]

(Londres)

[ AQUA ]

(Rio de Janeiro)


Uma exposição que retrata um dos elementos fundamentais à vida e ao homem – a água – e que é voltada para uma das questões mais importantes e comentadas, principalmente neste início do século XXI, – a sustentabilidade ambiental. Assim é a mostra “AQUA”, dos artistas Sandra Passos e Elio Haddad, que será inaugurada, no dia 1º de outubro, às 16h, no Parque das Ruínas.

Sandra Passos e Elio Haddad realizaram uma intensa pesquisa sobre o assunto e puderam observar a amplitude do desejo do homem de purificar-se como valor fundamental em todas as culturas no sentido mais ancestral. A partir dessa análise dialética da água enquanto um agente catalisador, e do Universo enquanto local de probabilidades, nasce “AQUA”. O termo não poderia ser mais apropriado.

Farão parte da mostra duas instalações, uma escultura, um vídeo e uma fotografia da performance realizada pelos artistas, que ocuparão o espaço da galeria e duas salas nas ruínas. Todos os trabalhos oferecem uma discussão positiva sobre as questões ecológicas da contemporaneidade, mas de uma forma leve e poética. Não se quer apenas evidenciar as drásticas mudanças ambientais, mas fazer o público pensar no que pode estar causando isso.


Por meio das obras apresentadas na mostra, pode-se perceber a agressão que o homem pratica contra o meio ambiente. Seja olhando duas baleias encalhadas, seja percebendo a árvore feita de mangueiras transparentes com grandes raízes e galhos, mostrando a água como elo que une a vida e que é purificada. “A relação arte e vida sempre esteve presente em minhas exposições e, especialmente nesta, os trabalhos dimensionam uma reflexão sobre a necessidade de preservação dos ecossistemas indispensáveis à manutenção da vida no planeta. Todavia, introduzem uma simbologia das águas como elemento universal de fertilidade e fecundidade, um elemento purificador capaz de libertar o homem do pecado original”, afirma Sandra Passos.

A mostra não trata somente de consciência ecológica e da preservação da biodiversidade, mas também de uma série de transformações que abordam as seguintes questões: cultura, consciência, vontade e liberdade. Todas partindo de uma origem particular em direção ao plano universal.
“De certa forma, expor a questão da necessidade humana, cuja origem repousa no desejo de controlar o mundo através da superação dos medos e inseguranças, é também atentar para o desejo ancestral de autopreservação, é literalmente ouvir o que nossos próprios sentidos têm a dizer sobre nosso corpo e apenas posteriormente sobre o mundo”, explica Elio Haddad.


AQUA
exposição de Sandra Passos e Elio Haddad
abertura: 1º de outubro (sábado), às 16h
exposição: de 1 a 30 de outubro, de terça a sábado, das 10h às 18h

Parque das Ruínas
rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa
(21) 2224-3922
entrada gratuita
http://sandrapassos.blogspot.com/

[ Pintura ampliada ]

(Fortaleza)

Álvaro Seixas

O diálogo entre as obras na exposição Pintura ampliada não se encontra na sua aparência imediata, mas na transformação simbólica que a pintura sofre na contemporaneidade, isto é, uma constante negociação entre a sua história e os incômodos questionamentos sobre a sua morte (e, portanto, validade) e a sua ligação com meios e técnicas que poderiam vislumbrar novas possibilidades para a sua aparição. Estamos sendo guiados pela experimentação desses artistas e não por uma tentativa fugidia e insípida de se criar uma “nova e radical condição para a pintura.” A recusa à figuração reúne esse conjunto de obras que procura tratar do lugar sem o apoio de referências externas.

Rafael Alonso nos remete à artificialidade de paisagens virtuais ao articular extensos campos de cores sintéticas e luminosas utilizando fitas adesivas. Há uma sensação de reconhecimento de uma paisagem aliada a uma delicada pesquisa sobre a abstração geométrica. A pintura em Alonso não é delimitadora de um espaço ou de fronteiras mas estabelecimentos de dúvidas, que transmitem um forte sentimento de colisão entre imagem e realidade.

Na Instalação sem título, de Alvaro Seixas, a relação entre a forma como se dá a aparição das obras no espaço e as obras em si não é um mero acaso. Em uma trajetória que remonta a Malevich e a tradição de uma pintura que pensa o seu limite e a concepção de uma ideia de modernidade, o artista nos revela a condição de um estado contemporâneo para a pintura, que no caso dele se faz presente a partir de uma vagueza por meio de uma repetição de imagens já existentes na história da arte. Estamos diante de espessas camadas de tinta que recobrem a superfície revelando ora construções geométricas que guardam semelhanças com a história, ora composições pictóricas que dialogam com formas arquitetônicas. Aparição de vestígios que nos desafiam a buscar um entendimento não na exatidão da representação, mas no que o sensível exprime.

Na obra de Hugo Houayek acreditamos ser significativo que seus trabalhos tenham emergido da pintura, e tenham modificado a orientação da mesma. É uma obra, que por se localizar na fronteira entre ser pintura ou escultura, exibe o comportamento dos materiais, originando daí o seu significado. Acentuando o caráter de camuflagem, sua pintura quer a todo momento exibir as idas e vindas entre ideia e imagem, entre imagem e fala. Entendimentos de um mundo por meio das experiências daqueles que legitimam para nós sua presença e que, ao mesmo tempo, nos revela quanto esse tecido de certezas que o constitui é frágil e consistente.

Pintura ampliada não quer afirmar um estado de novidade, mas de negociação entre a pintura e uma ideia de mundo, que pode ser entendida como irônica, vaga, cruel, reticente mas nunca irrelevante.

curadoria: Felipe Scovino

abertura: quinta, 22 de setembro · 18:00 - 21:00
até 30/10/2011
Segunda a sexta, 10-20h; sábados, 10-18h

Centro Cultural Banco do Nordeste
Rua Floriano Peixoto 941 - Centro
55-85-3464-3108
55-85-3464-3177
cultura@bnb.gov.br
http://www.bnb.gov.br/cultura

[ Residência LABMIS 2012 ]

(Nacional)

Estão abertas as inscrições para os programas de residência artística que têm por objetivo fomentar a produção de obras desenvolvidas a partir da intersecção de arte e tecnologia. O programa nacional se desenvolve no laboratório de novas mídias do MIS, o primeiro media lab situado em um museu público brasileiro, e o internacional em instituições parceiras do Museu no Canadá, na Espanha e Holanda.

Esta é a quarta edição do projeto Residência LABMIS.

Inscrições até 24 de outubro de 2011

Museu da Imagem e do Som - MIS
Avenida Europa 158, Jardim Europa
11-2117-4777 ou mis@mis-sp.org.br

O LABMIS, Laboratório de Novas Mídias do Museu da Imagem e do Som, foi criado como um espaço de reflexão, intercâmbio de conhecimento e experimentação em novas tecnologias. Para estimular a produção artística e a inovação nos usos criativos de plataformas tecnológicas contemporâneas, o LABMIS promove residências artísticas nacionais e internacionais.

Na Residência LABMIS, os artistas selecionados têm acesso à infraestrutura do espaço e suporte de orientadores e técnicos, visando ao desenvolvimento de suas pesquisas. Os participantes também recebem hospedagem e auxílio para transporte e alimentação. Além disso, recebem uma apreciação crítica de sua produção por parte de um especialista, participam de encontros públicos de discussão e têm seus trabalhos exibidos na Mostra LABMIS e incluídos em um catálogo da coleção MIS.

para baixar editais, e saber mais sobre o processo de seleção, acesse:
http://www.mis-sp.org.br/labmis/selecaoeeditais

[ PegueeLeve ]

(Rio de Janeiro)


Exposição de Eduardo Denne e Gian Shimada.

abertura: 28 de Setembro de 2011, 19h
até dia 21 de Outubro

Caza Arte Contemporânea
Rua do Rezende, 52 - Lapa
cazaartecontemporanea@gmail.com
http://cazaartecontemporanea.blogspot.com

[ Alex Flemming ]

(Campinas)



O artista Alex Flemming apresenta na Galeria Penteado um recorte da sua produção de interferências sobre fotografias. O corpo, a carne e o sagrado são temas que se intercalam com os símbolos e signos que o artista aplica sobre uma série de fotografias que registra em viagens realizadas.

Galeria Penteado
abertura: 15/09/2011, quinta-feira, 19h30
até 15/10/2011
segunda a sexta, 9-18h30; sábado, 9-13h
Rua Coronel Quirino 1592 - Cambuí
16|32514211
info@galeriapenteado.com.br
www.galeriapenteado.com.br

[ Contendo Arte ]

(Goiânia)

Originalmente, um container transporta carga em navios e trens. Cruza mares e atravessa ferrovias, carregando combustível, grãos, carros e até animais vivos. Mas e se, no lugar de cargas, ele abrigasse arte? E, mais, se fizesse isso de maneira sustentável? Esse é o conceito da Contendo Arte: transformar containers em galerias de arte sustentáveis, situadas em três pontos de intensa circulação na cidade de Goiânia. Amostra, que acontece de 14 de setembro a 14 de outubro, integra a segunda edição da Grande Revirada Cultural de Goiânia – Arte a Gosto. A realização é uma soma entre a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia e a Plus Galeria.


A Contendo Arte está configurada em duas ações simultâneas: exposições e oficinas de arte. Por fora, os containers recebem grafites de artistas plásticos muito talentosos: Nick Alive e Nem (SP) + André Rezende, El Mendez, Rustoff, Múcio Nunes, Marcelo Peralta (GO). Por dentro, funcionam como galerias de arte, abrigando obras de mais de 25 artistas brasileiros que utilizam como matéria-prima objetos descartados anteriormente.

Mucio Nunes

Artistas confirmados que participarão com obras para as expos nos containers: Amorim, Carlos Rezende, Ebert Calaça, El Mendez, Fábio Carvalho, Fabiola Morais, Fernando Carpaneda, Lupe, Marcelo Peralta, Mariana Pabst Martins, Mateus Dutra, Mitsuo Kushida, NEM, Nick Alive, Oscar Fortunato, Otávio Santiago, Ricardo Gomes, Rodolfo Brasil, Rodrigo Flávio, Rodrigo Reis, Rustoff, Sabrina Eras, Selon, Valdivino Pereira Rodrigues, Victor Pontes, Zé César, Zé Otavio.

Mariana Martins

Ao transformar os containers em galerias espalhadas pela cidade, o projeto aproxima a arte da população – e não o contrário, como costumamos observar. Esse, aliás, é o mote da Contendo Arte: educar o olhar da comunidade tão desacostumada a interagir com elementos artísticos no dia a dia. É a democratização da arte, sob vários aspectos.

Fábio Carvalho

Zé Cezar

Paralelamente às exposições, haverá também oficinas gratuitas aos finais de semana. Estão programadas: Gravuras, com Manoela dos Anjos Afonso; Stencil, com Diogo Rustoff; Light Painting, com Odinaldo Costa; e Objetos Desenhantes, com Glayson Arcanjo de Sampaio. E tudo isso regido pelos quatro pilares da sustentabilidade. Ou seja, a Contendo Arte é ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente diversa.

Para orientar a visitação, a Contendo Arte terá 24 monitores. São alunos da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG) devidamente capacitados para o acompanhamento dos visitantes. O evento pode ser conferido nos parques Vaca Brava, Flamboyant e na Praça do Bandeirante, no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Goiás, em Goiânia. E em todos os canais da Plus Galeria na web.

Fernando Carpaneda

saiba mais:
http://plusgaleria.com.br/blog/?p=1612
https://www.facebook.com/pages/Contendo-Arte/270819906262085

Serviço
Contendo Arte – Mostra sustentável de Artes Plásticas
de 14 de setembro a 14 de outubro
8 às 18 horas, todos os dias da semana (exceto às segundas para os containers dos parques; e domingos para os containers do centro da cidade)
onde: Parques Vaca Brava, Flamboyant e na Praça do Bandeirante, no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Goiás; e na internet.

Contato: Lydia Himmen – contato@plusgaleria.com (62) 8428-3867

[ RioJovem 2011 ]

(Rio de Janeiro)

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DE ESTUDANTES DO INSTITUTO DE APLICAÇÃO DA UERJ         

A partir de 10 de setembro, sábado, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage

Desde 2009, alunos de fotografia do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio do CAp/UERJ vêm apontando suas câmeras para um universo que lhes é íntimo: a juventude no Rio de Janeiro. O Projeto RioJovem já resultou em milhares de fotografias que traçam um amplo perfil dos hábitos, das sociabilidades e dos sentimentos do jovem carioca. Os olhares constroem imagens que contemplam uma etnografia da cultura e que são, antes de mais nada, expressivas e artísticas.
Através de uma bem-sucedida parceria com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage – vinculada à Secretaria de Estado de Cultura – uma seleção dessas imagens vem sendo exibida em exposições apresentadas na Escola. Apresentamos aqui sua segunda edição, com aproximadamente 180 fotografias produzidas em 2010 e 2011.
 RioJovem é realizado no âmbito do ensino da fotografia e das artes em uma escola pública do Estado do Rio de Janeiro, onde essas atividades são oferecidas no currículo acadêmico como disciplinas obrigatórias e permanentes. O CAp/UERJ se insere, assim, num grupo muito restrito de instituições de ensinos fundamental e médio que disponibilizam esse conhecimento aos seus alunos. Por meio da prática da fotografia, ampliam-se e multiplicam-se não só os olhares, mas também abrem-se as mentes e os espíritos de jovens em formação.
A curadoria é do fotógrafo Andreas Valentin (Doutor em História/UFRJ, professor de fotografia do CAp/UERJ e coordenador dos cursos de pós-graduação “Fotografia: imagem, memória e comunicação” e “Arte e cultura” da Universidade Candido Mendes) e da professora Karin Scarpa.  Alunos do 1º ano participaram da produção.

SERVIÇO
RioJovem 2011
Exposição de fotografias de estudantes do CAp/UERJ
Abertura: 10 de setembro, às 14h
Galeria EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414
De 10 de setembro a 9 de outubro de 2011
Visitação: de segunda a quinta, das 9h às 22h/ sexta, sábado e domingo, das 9h às 17h
Maiores informações:
3257-1800

[ Últimas semanas de inscrição para a Temporada de Projetos 2010 ]

(Nacional)

O programa é consagrado por lançar novos talentos no cenário da arte contemporânea nacional. Artistas, coletivos e curadores de todo o país podem inscrever seus projetos. Prêmios de participação chegam a R$ 3.500.



O Paço das Artes inscreve, até 8 de outubro, para a Temporada de Projetos 2012, que irá selecionar nove trabalhos inéditos de jovens artistas e um de curadoria. Esta é a 10ª edição do programa, que já lançou nomes de artistas e curadores hoje consagrados no cenário nacional.

Os artistas escolhidos receberão o Prêmio de Participação de R$ 1.300. Já o projeto de curadoria receberá o valor de R$ 3.500.

A inscrição é gratuita e deve ser realizada até 8 de outubro de 2011. A ficha de inscrição ficará disponível no site do Paço das Artes (www.pacodasartes.org.br).

Temporada de Projetos 2012

Serão aceitas propostas de candidatos de todo o Brasil, desde que contenham caráter contemporâneo, sejam inéditas e exclusivas. Para a categoria Projeto Curatorial, serão consideradas propostas que envolvam até sete artistas. Cada proponente poderá inscrever até três projetos, podendo ser escolhido apenas um, seja ele individual ou coletivo.

Os selecionados terão, ainda, espaço para discussão e reflexão: a cada mostra, o Paço promoverá o encontro “Projeto Portofólio”, tanto com os artistas quanto com o curador. A Temporada promove a produção de texto crítico, a publicação de ensaios e artigos no site, reunindo imagens e textos sobre a Temporada de todo o ano. Os participantes recebem também apoio para a divulgação de seus projetos, por meio do material impresso, da assessoria de imprensa e demais dispositivos de comunicação da instituição.

A seleção dos dez trabalhos contemplados será feita por uma comissão de até sete jurados, críticos e curadores convidados pela instituição. O resultado final será divulgado durante os meses de outubro e novembro de 2011, no site do Paço das Artes e na imprensa. Os artistas serão notificados por e-mail, correio ou telefone.

S e r v i ç o

Edital Temporada de Projetos do Paço das Artes 2012
Inscrições: até 8 de outubro, no site do Paço das Artes: www.pacodasartes.org.br
Paço das Artes: Avenida da Universidade, nº 01, Cidade Universitária, São Paulo
Tel: (11) 3814-4832

[ Ocupação Oxigênio ]

(São Paulo)



Em sua terceira edição, a Ocupação Oxigênio cresce, em número de artistas, e volta ao Parque Buenos Aires. O local tornou-se de fato uma espécie de fórum, onde os artistas passam a celebrar anualmente a vontade de reinventar a vida, via a relação arte e natureza, que toma corpo na obra de cada um.

Exposição de Alzira Fragoso, Beth Moyses, Beto Borges, Claudio Bueno, Dácio Bicudo, Evandro Nicolau, Fernanda Cobra, Fernanda Eva, Georgia Vilela, Gustavo Garcetti, Guto Lacaz, Isabelle Ribot, Jose Roberto Aquilar, Katia Canton, Laerth Motta, Lucila Meirelles, Luiz Carlos de Carvalho, Monique Allain, Naiah Mendonça, Nair Kremer , Regina Carmona, Regina de Barros, Renata Sandoval, rodrigo pasarello, Rodrigo Sassi, Sandra Martinelli, Serge Huot e Vladimir Santos Oliveira.

Curadoria de Dácio Bicudo e Katia Canton.

saiba mais: http://ocupacaooxigenio.wordpress.com/

abertura: 18/09/2011, domingo, 11h
até: 30/09/2011

Parque Buenos Aires
Praça Buenos Aires - Higienópolis
diariamente, 7h - 18h

[ Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco ]

(Nacional)

Com a finalidade de incentivar a produção audiovisual de caráter experimental, o Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco seleciona e premia projetos artísticos que utilizam suporte em vídeo para sua apresentação final. Em sua 5ª edição, o concurso premiará até duas propostas concedendo a cada uma delas prêmio no valor de R$ 25.000,00.

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas, pelos proponentes ou seus procuradores, na Coordenação de Artes Plásticas da Fundaj, até 30 de setembro de 2011, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

baixe o edital aqui.

baixe a ficha de inscrição aqui.

Será admitido pedido de inscrição via correio para o endereço discriminado abaixo, postado até 30 de setembro de 2011.

Inscrições até 30 de setembro de 2011

Informações e Inscrições:
Coordenação de Artes Plásticas
Diretoria de Cultura
Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609 - Derby - Recife - PE - 52.010-100
Telefones (81) 3073.6692 | 30736691
De 2ª a 6ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
Endereço eletrônico: artes@fundaj.gov.br

Requisitos para inscrição conforme o Regulamento:

Poderão participar pessoas físicas residentes no Brasil. Os concorrentes deverão apresentar o pedido de inscrição dos Projetos mediante requerimento dirigido à Fundação Joaquim Nabuco, no endereço acima, contendo dois envelopes lacrados, um destinado ao Projeto Técnico e outro à Documentação de Habilitação.

O Projeto Técnico deverá conter os seguintes itens, preenchidos no formulário específico:

I. Título do Projeto
II. Sinopse do Projeto com no máximo 3 (três) laudas;
III. Roteiro com divisão por Seqüências e os Diálogos desenvolvidos, quando couber;
IV. Orçamento;
V. Plano de Produção e Cronograma

Cada concorrente só poderá inscrever 1 (um) projeto. Serão consideradas habilitadas as pessoas físicas que apresentarem a seguinte documentação:

I. Comprovante de que reside há pelo menos dois anos no Brasil;
II. Declaração de Compromisso do concorrente em complementar os recursos de produção da obra de videoarte proposta, na hipótese de os custos excederem o valor do Prêmio estabelecido, sem prejuízo dos prazos estabelecidos neste Regulamento;
III. Currículo resumido do concorrente, com no máximo 1 (uma) lauda;
IV. Cópias autenticadas da Cédula de Identidade e do CPF;
V. Certidão Conjunta da Receita Federal e Dívida Ativa da União.
VI. Declaração formal e expressa de que o projeto apresentado é inédito, informando estar de acordo com este Edital e com as decisões da Comissão Julgadora, quanto aos resultados da seleção.

[ Por um equilíbrio de forças ]

(na mídia)



por Luisa Duarte
fonte: Segundo Caderno - O Globo - 19 de setembro de 2011

Em meio ao frenesi da ArtRio, é hora de pensar na fragilidade dos outros pontos do circuito

O desejo não é fazer o papel de quem vem estragar a festa munida de algum tipo de frustração ou recalque. Nem de longe são estes os afetos que mobilizam esse texto. Mas sim uma necessidade de se instaurar um debate em meio ao alarido causado pelo sucesso da feira ArtRio, ocorrida na semana passada. Um êxito de vendas e de público – segundo a organização foram negociados em vendas de obras cerca de R$120 milhões e mais de 30 mil pessoas estiveram nos armazéns ao longo dos cinco dias de evento.

Antes de mais nada, faço coro aos que elogiam a feira, estive lá e, de fato, parecia muito bem produzida e organizada, bem como acho fundamental que o Rio de Janeiro volte a ter um papel relevante no circuito da arte do país depois de anos e anos eclipsado.

Uma feira é um dos vetores de um circuito de arte. O valor cultural e econômico de um trabalho de arte é estabelecido por uma espécie de rede que inclui diversos agentes – galerias, colecionadores, curadores, recepção do público, museus, instituições, jornalistas, críticos. O mercado tem um lugar nessa rede que valida artistas e suas obras, mas em um circuito desequilibrado como o nosso o lugar ocupado pelo mercado está, hoje, grande demais. E o problema não está no mercado, este faz cada vez melhor o seu papel. O problema está em outros pontos do circuito. Em um cenário no qual museus e instituições são extremamente frágeis, no qual acervos e coleções públicas são escassas, no qual o espaço para a crítica de arte é cada vez menor, em um cenário como este é preciso parar e pensar quando se testemunha um frenesi como o que se viu durante e após o sucesso da ArtRio.

Artistas se referindo ao evento como um “momento mágico”... Menos, menos. Seu sucesso é inquestionável e sua existência bem vinda. Mas será que a mesma elite econômica da cidade e do país que foi até a feira gastar o seu dinheiro tem olhos abertos para as instituições da sua cidade e do seu país – como vai o MAM, como vai o MASP? Vejam bem, acho que feira é feira, espaço não de reflexão e educação, mas de venda e compra de arte - mesmo que espaços curados como os Solo Projects promovam um respiro “reflexivo”. Assim, não reclamo para a feira um papel que não é o dela, mas reclamo da sociedade, de nós mesmos, dos agentes do circuito e do poder público – forte aliado da ArtRio – um olhar mais atento para as fragilidades do circuito como um todo.

No circuito do país, tanto o espaço para o exercício da crítica é escasso, quanto a formação de acervos públicos é frágil. A crítica é um lugar no qual elementos como aposta e dúvida têm vez. A presença da crítica é fundamental na constituição de um espaço público da arte. Na crítica existe a chance de se rever o consenso e contribuir para uma história da arte que nem sempre coincide com aquela desenhada pelo mercado. Já as coleções públicas de museus e instituições são os lugares por excelência para se contar uma história da arte e, consequentemente, os lugares para uma educação do olhar. Sem falar que espaços de ponta como um MoMa (Nova York) e uma Tate Modern (Londres) são hoje verdadeiros chamarizes turísticos de suas cidades. Só que, nestes casos, existe a inteligência de se aliar o turismo que rende dinheiro, com um papel consciente de elites econômicas que contribuem para a existência daquelas coleções públicas. No Brasil as elites econômicas ainda não têm essa consciência. É exemplar o caso do MASP. Na última década o museu chegou a ter a luz cortada por falta de pagamento quando era então presidido por Julio Neves, por sua vez arquiteto do edifício que abrigava a Daslu, o então maior complexo de vendas de roupas de luxo do país. Proximidade com os donos do dinheiro nunca faltou ao MASP. Mas se pergunte se alguém, algum dia, hesitou em gastar R$ 10.000 em uma roupa ou, no lugar disso, contribuir minimamente para o acervo do MASP ou a manutenção do maior museu da sua cidade e empreender assim um papel de cidadão que intervém no destino público da arte realizada no país em que vive e no qual crescerão os seus filhos?

A maior coleção de arte construtiva do Brasil, de Adolpho Leirner, foi oferecida mais de uma vez para instituições brasileiras. Nenhuma delas se interessou ou encontrou condições para viabilizar a compra. Resultado, a coleção encontra-se hoje em uma instituição norte-americana. O mesmo ocorreu com parte da obra de Helio Oiticica. Esses fatos relatam a nossa própria incapacidade de preservar e exibir tesouros da nossa cultura. Estes seriam passos fundamentais para a formação de um país, de uma cultura, e da gente que aqui vive.

Em um circuito de arte cujas forças são tão desequilibradas como é o caso do Brasil é preciso, em meio ao frenesi causado pelo evento ArtRio, recordar a nossa precariedade de fundo. A arte tem, em si mesma, uma capacidade de crítica, de ruído, de atrito com o mundo – “I shop therefore I am”, trabalho de Barbara Kruger que ilustra esse texto fala criticamente sobre a arte como mercadoria mimetizando a lógica da publicidade. Não edulcorar a relação entre arte e mundo, não domesticar a arte, é também o que pode ocorrer quando temos um circuito mais equilibrado. Ou seja, temos em mãos o desafio de instaurar um contexto no qual o descompasso entre os diversos vetores que constituem o circuito da arte seja menor. Para isso é preciso ter olhos abertos para perceber a importância de uma feira de arte, bem como também notar a fragilidade do contexto no qual ela está inserida.

Luisa Duarte, setembro 2011

[ Álbuns Litográficos ]

(Recife)



Galeria Dumaresq traz exposição paralela ao SPA das Artes

Com programação paralela à Semana de Artes Visuais de Pernambuco, SPA das Artes, a Dumaresq Galeria de Arte apresenta a exposição “Álbuns Litográficos”. Até o próximo dia 17, ficam à mostra quatro álbuns de litografia produzidos recentemente na Oficina Guaianases de Gravura, da UFPE. Os trabalhos expostos são de renomados artistas plásticos pernambucanos como Ana Lisboa, Luciano Pinheiro, Sebastião Pedrosa e Renato Valle.

A exposição traz trabalhos de 2010 e 2011 como “Escada para o céu” (Ana Lisboa), “Nus e Inquisições” ( Luciano Pinheiro) e “Escritas secretas” (Sebastião Pedrosa). A série “Histórias de obsessão e outras histórias” ( Renato Valle) foi produzida em 2009. As litografias expostas representam um importante papel na retomada da produção litográfica pernambucana e instigando a relevância da gravura para a cidade.

Dumaresq Galeria de Arte
Rua Professor Augusto Lins e Silva, 1033, Boa Viagem, Recife/PE
Funcionamento: Segunda a Sexta, das 9h às 18h
Sábado, das 09 às 13h
Fone: (81) 3341.0129
www.dumaresq.com.br

[ Lygia Pape e Tunga ganharão galerias próprias em Inhotim ]

(na mídia)
por Roberto Kaz, Folha de S. Paulo
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0509201118.htm

Os artistas Lygia Pape (1927-2004) e Tunga terão galerias exclusivas no Instituto Inhotim, centro particular de arte contemporânea em Brumadinho (MG).

As galerias, que devem ficar prontas no próximo ano, vão se somar às já existentes, que são dedicadas aos artistas plásticos Hélio Oiticica (1937-1980), Cildo Meireles e Adriana Varejão.

Os projeto, aos quais a Folha teve acesso, estão na nova edição da revista de arquitetura "Monolito", e são da dupla Thomaz Regatos e Maria Paz, do escritório Rizoma, que ainda desenha uma terceira galeria, para o artista Nuno Ramos.

Regatos, 30, diz que os edifícios foram projetados de forma a não entrar em conflito com as obras: "Quem tem que aparecer é o artista".

Ele conta que por isso fez uma galeria fechada e escura para abrigar a peça "TTeia", de Lygia Pape, que consiste em fios que imitam feixes de luz (imagens abaixo).

Já a galeria dedicada à obra de Tunga teve processo oposto: "Nós nos encontramos quatro vezes. Ele queria uma galeria aberta, com paredes de vidro, para que pudessem ser vistas as obras pelo lado de fora".

O Instituto Inhotim também está erguendo um edifício -a Grande Galeria- dedicado às exposições temporárias. O projeto é do escritório Arquitetos Associados.

imagens a seguir: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1439391

Galeria Lygia Pape


Galeria Tunga

[ salão Arte Pará 2011 ]

(Nacional)

O Projeto Arte Pará teve sua origem no início dos anos 1980, motivado por um desejo visionário do jornalista Romulo Maiorana de estimular a produção artística local, desejo esse que irá consolidar um dos projetos mais longevos no cenário nacional, constituindo-se em um dos mais significativos projetos de fomento, acesso e difusão artística no país. O Projeto Arte Pará que começou estimulando a produção artística local, incentivando e viabilizando oportunidades a artistas que hoje detém significativa carreira nacional e internacional, por meio de premiações e do fluxo de críticos e curadores, passa a ser um dos mais importantes projetos educativos pela arte do norte do país, integrando saberes, instituições de ensino, fomentando a participação de estudantes na construção do conhecimento e viabilizando acesso a arte a diversas camadas sociais, realizando ações inclusivas.

Rompendo as barreiras regionais, o Arte Pará se consolidou e como um evento que concentra um expressivo conjunto da produção artística nacional no Norte do Brasil ao longo dos meses em que suas ações ocorrem e passa, nos últimos anos, a apresentar conexões históricas internacionais, ampliando a compreensão da arte em sua dimensão social e política, por meio de convidados especiais. Nesse desenho, o local e o global se colocam em diálogo, revelando no Pará as transformações culturais que se viabilizam por meio da arte, entendendo esta como uma expressão que, por meio do Arte Pará, toma lugar no meio da vida dos indivíduos, na cidade, em seus lugares de valor simbólico, na própria vida.

O Salão Arte Pará Ano 30 acontece em outubro na capital paraense. Para se inscrever o artista pode acessar o site da Fundação Romulo Maiorana ( frmaiorana.org.br ) ou diretamente na Fundação Romulo Maiorana ou remetidas pelo correio.

Premiação: R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), em premiação

R$ 12.000,00 1º Grande Prêmio
R$ 8.000,00 2º Grande Prêmio
R$ 15.000,00 Prêmios Aquisitivos
R$ 1.500,00 para cada um dos 30 artistas selecionados, totalizando R$ 45.000,00

Serviços: O prazo para as inscrições de artistas locais e pelo site vão até o dia 30 de agosto e inscrições via postagem até o dia 25 de agosto. O julgamento e escolha das obras que farão parte da exposição acontece nos dias 9 e 10 de setembro. A abertura da mostra será no dia 6 de outubro com encerramento no dia 6 de dezembro.

Sobre o Salão: O Projeto Arte Pará teve sua origem no início dos anos 1980, motivado por um desejo visionário do jornalista Romulo Maiorana de estimular a produção artística local. Com o passar dos anos o Arte Pará, que começou estimulando a produção artística local, incentivando e viabilizando oportunidades a artistas, passa a ser um dos mais importantes projetos educativos pela arte do norte do país. O projeto integra saberes, instituições de ensino, fomentando a participação de estudantes na construção do conhecimento e viabilizando acesso a arte a diversas camadas sociais, realizando ações inclusivas.

Rompendo as barreiras regionais, o Arte Pará se consolidou e como um evento que concentra um expressivo conjunto da produção artística nacional no Norte do Brasil. Nos últimos anos o projeto passou a apresentar conexões históricas internacionais, ampliando a compreensão da arte em sua dimensão social e política, por meio de convidados especiais. Nesse desenho, o local e o global se colocam em diálogo, revelando no Pará as transformações culturais que se viabilizam por meio da arte.

júri:
Éder Chiodetto, Jornalista e Curador
Lilia Chaves, Professora de Literatura e Poeta
Marcelo Silveira, Artista Plástico
Paulo Herkenhof, Curador e Crítico de Arte
Ricardo Resende, Curador do Arte Pará 2011 - 30 anos e Diretor do Centro Cultural São Paulo


último catálogo: http://www.frmaiorana.org.br/2010/2010.pdf

Link para as inscrições: http://www.frmaiorana.org.br/inscricaoartepara2011/inscricao

Maiores informações: http://www.frmaiorana.org.br/

[ Arte Garagem 2011 ]

(Petrópolis)


Em sua sétima edição, o Arte Garagem renova e aprofunda seu compromisso de não estar preso a escolhas curatorias ou escola artística tornando assim possível a troca de informações e fluxo de ideias, discussões e debates traçando um panorama da produção local com alguns convidados. O que norteia a exposição é a diversidade poética da arte atual brasileira em pequenos centros do ponto de vista do próprio artista, ultrapassando a barreira que isola a arte local dos grandes centros, mostrando a capacidade dos artistas para articular pensamento crítico sobre os temas mais importantes da atualidade e de gerar novas propostas estéticas envolvidas em soluções coletivas.

Artistas:
- Ana Luísa Flores
- Adriana Montenegro
- Adriana Soares
- Adriana Guimarães
- Claudio Partes
- Emidio Montenegro
- Fabio Migliari
- Fernanda Lago
- Isabela Frade
- Jarbas Paullos
- Karla Gravina
- Márcia Abreu
- Marcio Zardo
- Mayana Redin
- Pedro Vizzine
- Roberto Pessoa
- Rosa Damasceno Paranhos
- Sandra Vissotto
- Sonia Xavier
- Victor Epfanio

Inauguração: 16/07/2011, sábado, 17h

exposição: de terça a domingo, das 10 às 18h / até 27 de agosto 2011
localização: Palácio Rio Negro - Av. Koeler, 255 Centro – Petrópolis / RJ
entrada gratuita

http://artegaragem.wordpress.com/

[ Híbridos - Fabiano Devide ]

(Rio de Janeiro)


A investigação de Fabiano Devide aborda questões associadas ao corpo, gênero e identidades, com vistas a dialogar plasticamente com uma temática que inicialmente estuda no campo acadêmico da Educação Física, onde possui mestrado e doutorado; e posteriormente no das Artes Visuais. Vem participando de diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) desde 2009, onde teve orientação de João Magalhães (Pintura II), Pedro França (História da Arte Contemporânea), Charles Watson (Processo Criativo), Ivair Reinaldim e Daniel Senise (Módulo Avançado de Pintura) e Suzana Queiroga (Experiência em Pintura II).

guache s/ papel,32x44cm, da série "Lutadores", 2010

Ao expor suas pinturas que tematizam as questões de gênero e identidade em um espaço alternativo ao circuito institucional de arte – o cubo branco da galeria - o artista busca ampliar o alcance de sua pesquisa. As pinturas que Fabiano expõe em Híbridos representam dois momentos de sua investigação (2010-2011). Atualmente os trabalhos exploram uma densidade cromática específica, a partir da fusão de etapas e camadas de cor, que colabora para a construção de um clima psicológico dramático.

Os trabalhos apresentam imagens de práticas corporais de reserva masculina (luta), transpostas do suporte da fotografia para a pintura. Os corpos em movimento, fusão, dominação e submissão, ancoram sentidos de uma masculinidade hegemônica, que submete outras masculinidades, plurais, transitórias e contingentes. Esses corpos surgem em figuras híbridas, que exploram a continuidade e a fluidez da imagem, produzindo incertezas sobre onde começa e termina cada personagem, cujo vigor é reforçado pelo gesto vigoroso do artista, com pinceladas amplas que moldam espaços com sombras, congelando o tempo da vitória ou da derrota.

Que lutas são estas, onde vencidos e vencedores se amalgamam? Que possibilidades existem para a construção de novas masculinidades, que não aquelas subordinadas à masculinidade hegemônica imposta? As pinturas de Fabiano não querem ser mero objeto de contemplação, mas discutir estas e outras questões com seus espectadores.
Jozias Benedicto, junho/2011

Galeria Café
Rua Teixeira de Melo, 31, Lojas E-F - Ipanema
Rio de Janeiro

Abertura SÁBADO, 18 de junho às 21:30h
Qua-Sáb.: 10-13h
Dom: 11-20h

[ Edmilson Nunes - I LOVE YOU ]

(Rio de Janeiro)

[ ATIVIDADES SONORAS no 43º Festival de Inverno da UFMG ]

(Diamantina)


com Saulo Laudares e Franz Manata

O Festival de Inverno da UFMG está na sua 43a edição e a proposta é uma ampla reflexão sobre a arte, a cultura, o artista e o conhecimento, a partir do tema cidades. O objetivo é pensar a arte e a cultura do nosso tempo.

SoundSystem participa no Módulo RADIOPLASTIA, sob coordenação de Liliza Mendes em Diamantina com o workshop ATIVIDADES SONORAS.

(((ATIVIDADES SONORAS)))

Uma prática artística coletiva que investigará a ecologia acústica da cidade e as implicações na vida de seus habitantes.
Arte Sonora, Som & Imagem, Arte e Música no Brasil serão abordados como forma de instigar os participantes a produzirem seu próprios trabalhos sonoros.
O material resultante (músicas, remixes, discussões, debates etc) será publicado posteriormente.

programação do festival: http://www2.ufmg.br/festival/Festival/Programacao#diamantina

mais sobre o SoundSystem: http://exst.net/soundsyste​m/


segunda, 18 de julho às 09:00 - 29 de julho às 18:00

Instituto Casa da Glória
Rua da Glória, 297
Diamantina, MG

[ Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital ]

(nacional)



A arte digital, gerada por novas plataformas computacionais, já tem presença marcante em todos os grandes salões de arte e exposições no mundo inteiro desde os anos 1980, adquirindo novas perspectivas na última década com revolução digital que tomou conta da contemporaneidade.

No Brasil há 10 anos já existem eventos artísticos específicos de arte e tecnologia, porém no Pará ainda existia esta lacuna. O site Xumucuís, especializado em artes visuais, patrimônio artístico/histórico e museus, elaborou e aprovou o projeto para realizar o Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital, exposição exclusiva para arte digital e convergências entre arte e tecnologia.

Um projeto inovador aprovado em edital nacional da Oi Futuro pra colocar o Pará no mapa da arte e tecnologia. Artistas paraenses como Val Sampaio, Vitor Lima, Melissa Barbery, Luciana Magno, entre outros, conquistaram espaço com trabalhos que extrapolam as fronteiras plásticas gerando obras de arte híbridas que conquistaram espaço definitivo no meio artístico com conceito, forma e inovação.

A comissão de seleção e premiação do Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital será composta pelo doutor e curador Orlando Maneschy, da mestre em artes e fotógrafa Flavya Mutran, dos artistas visuais Alberto Bitar e Roberta Carvalho, e pelos curador do salão e pesquisador Ramiro Quaresma. Serão selecionados 30 trabalhos de artistas nacionais e locais com premiação para os 05 trabalhos mais bem avaliados pela comissão.

As inscrições serão feitas pelo site xumucuis.com.br e estão abertas entre os dias 15 de junho e 25 de julho para trabalhos nas diversas áreas da arte digital como vídeo-arte, vídeo-instalação, vídeo-objeto, gravura digital, performance, web-arte e todas as poéticas visuais em plataforma digital. Os resultados serão divulgados no dia 27 de julho e abertura do Salão será no dia 18 de Agosto na Sala Valdir Sarubbi do Museu Casa das Onze Janelas.

Uma realização do site Xumucuís, com produção da Espiral Multimeios, patrocínio da Oi, Secretaria de Cultura do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Governo do Pará via Lei Semear, tecnologia da SOL Informática e apoio cultural da Oi Futuro. O Salão é uma iniciativa do curador independente Ramiro Quaresma e da produtora Deyse Marinho.

inscrições de 15 de Junho a 25 de Julho, em xumucuis.com.br / xumucuis.wordpress.com

abertura dia 18 de Agosto às 20h.
visitação de 19 de Agosto a 18 de Setembro no Museu Casa das Onze Janelas
informações 82392476 / xumucuis@gmail.com

[ Cadernos da EAV – Encontros com Artistas ]

(Nacional)

Os Cadernos da EAV – Encontros com Artistas tornarão públicos encontros realizados a partir de 2009 entre artistas consagrados (veja a lista ao final) e alunos do Programa Fundamentação da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.


[ exposição MACHO TOYS, de Fábio Carvalho ]

(Rio de Janeiro)

No dia 18/5, às 19h, abre a a primeira exposição individual do ano da galeria Anna Maria Niemeyer - "Macho Toys", de Fábio Carvalho. A exposição conta com aproximadamente 30 trabalhos produzidos entre 2009 e 2011.



[ bate-papo na exposição MACHO TOYS ]

(Rio de Janeiro)

No dia 11/6, às 16h acontence um bate-papo, aberto à participação do público, com DANIELA NAME, MARCELO CAMPOS e FÁBIO CARVALHO, na exposição "Macho Toys", de Fábio Carvalho, na galeria Anna Maria Niemeyer - filial BAIXO GÁVEA.



[ Sob o Peso dos Meus Amores - Leonilson ]

(São Paulo)

por ANA CECÍLIA SOARES
fonte: Diário do Nordeste - Caderno 3
diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=945914

A exposição "Sob o Peso dos Meus Amores" exibe mais de 300 obras, muitas inéditas, do artista visual Leonilson. A mostra abre na próxima quarta (16/03) no Itaú Cultural de São Paulo

Uma poética traçada pelo desejo (quase uma necessidade), de captar a essência da vida. Costurada em meio a fragmentos íntimos de um homem e de um artista movido a pulsão irreprimível de criar. Em Leonilson a arte se transforma em puro sentimento, luminoso, sincero e apaixonante. Sem máscaras e sem rodeios.

O artista compôs trabalhos autobiográficos, povoados por afetos, palavras, poesia, desenhos, pinturas, bordados e instalações. Elaborou uma espécie de arquivo de vida utilizando sua produção como suporte, além de outros mecanismos que também serviam a catalogação de seu cotidiano, a exemplo de: agendas, diários, cadernos e fitas gravadas.

Na década de 80, Leonilson fez parte da geração que revolucionou o meio artístico brasileiro com a retomada da pintura. Mas, é nos primeiros anos da década de 90, que ele se firma como um de nossos destaques no panorama cultural com uma obra contundente, debruçando-se sobre os dramas e as angústias do homem contemporâneo por meio de uma produção que tinha nos traços e tonalidades delicadas dos desenhos e fragilidade dos bordados sobre tecidos como o voile, uma nova temporalidade para sua obra.



Retrospectiva

Diante de um universo tão amplo, os curadores Bitu Cassundé e Ricardo Resende, que também coordena o Projeto Leonilson, desde 1996, vêm se dedicando há seis meses a curadoria da exposição "Sob o peso dos meus amores", que abre no próximo dia 16, no Itaú Cultural, na cidade de São Paulo.

Segundo Cassundé, a mostra, que recebe o nome de uma das obras do artista, conta com mais de 300 trabalhos, instalação, debates e a oficina de animação Click Play, para crianças, onde elas aprenderão a criar personagens em stop motion e produzir vídeos inspirados nas obras da exposição.

Paralelo a mostra haverá a apresentação dos espetáculos de dança "O tempo da paixão ou O desejo é um lago azul" (2004), da Companhia da Arte Andanças de Fortaleza, coordenada pela coreógrafa Andréa Bardawil; e "El Puerto" (2006) e "Dedicate" (2010), de Marcos Sobrinho, todos eles inspirados na produção de Leonilson.



A mostra também se expandirá para fora do espaço Itaú Cultural. A partir do dia 20 de março, será remontada a instalação "Sobre duas figuras" (1993), mais conhecida como "Capela do Morumbi", o local onde foi projetada pela primeira vez. Essa é uma obra póstuma que não chegou a ser vista pelo autor, que faleceu pouco antes.

"A exposição tem como eixo temático alguns aspectos estudados por mim na minha dissertação de mestrado. Assim, Ricardo e eu buscamos explorar como a palavra se localiza na obra de Leonilson, a forte ligação taxinômica em sua produção, e a ideia da obra como um grande arquivo, como a vida foi projetada e construída nela", explica o curador Bitu Cassundé.

Para Ana Lenice, irmã do artista e diretora do Projeto Leonilson, a exposição é resultado da parceria da instituição com o Itaú Cultural. "O Itaú estar digitalizando nosso material impresso. A parceria já faz um ano. A exposição traz muitas novidades, até mesmo para mim. Há muitas obras que só tinha visto por fotografias, como dois desenhos de Leonilson que vem do MoMA de Nova York. Há também obras dos acervos do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de São Paulo e de colecionadores particulares. Vejo a exposição com muita emoção", diz.

A amiga e curadora Dodora Guimarães também anseia em ver a maior individual de Leonilson já realizada. "Fui mais que amiga de Leonilson, eu fui quem o representei aqui em Fortaleza. Nós começamos praticamente na mesma época. Ele era muito intenso em tudo aquilo que fazia. Leonilson parecia que tinha pressa de viver, tudo na vida dele acontecia rápido. Ele era dono de uma pintura livre, lúdica e alegre. Leó é um artista muito interessante, ele foi a luta, tinha vontade de mostrar seu talento", ressalta.

Outros destaques

"Sob o peso dos meus amores" traz ainda como destaque o autorretrato "Mirror", assemblagem de feltro bordado e com costura, realizado por Leonilson nos anos 1970, e a vinda pela primeira vez ao Brasil da coleção do também artista e grande amigo Albert Hien.

Pela sua dimensão e importância, esta coleção vinda de Munique ocupa todo o primeiro subsolo do espaço expositivo do instituto e apresenta 71 obras - quatro de autoria de Hien, 66 assinadas por Leonilson, e uma instalação nunca antes exibida no país: "How to Rebuild at Least One Eight Part of the World" feita a quatro mãos pelos dois artistas. A maioria das obras são inéditas.

Segundo Ricardo Resende, o diálogo que Leonilson e Hien estabelecem em seus trabalhos impressiona. "É como se fossem um espelhamento de obras. Eles se reviram um na produção do outro. A diferença é que em Hien impera o sentido da forma; em Leonilson o que pesa mais são as relações interpessoais, mas sobre as mesmas formas".

A distribuição das obras de Leonilson é estruturada a partir de mapotecas, módulos onde estarão expostos trabalhos do artista, em que o público poderá manipulá-los. Haverá trabalhos nas paredes e a projeção de oito das agendas do artista que foi recentemente digitalizada pelo Itaú Cultural. (ACS)

MAIS INFORMAÇÕES

Exposição " Sob o peso dos meus amores", com curadoria de Bitu Cassundé e Ricardo Resende. Em cartaz

Itaú Cultural - pisos 1, 1S e 2S
de 17 de março até 29 de maio
terça a sexta 9h às 20h
sábado domingo feriado 11h às 20h

Av. Paulista, 149
(11) 2168-1777

[ Mostra Sob o Peso dos Meus Amores explora o processo criativo de Leonilson ]

(São Paulo)

fonte: Itaú Cultural
itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2841&cd_materia=1519

Evento conta com mais de 300 obras, instalação, debates e oficina de animação para crianças



O secreto, o particular e o romântico de um artista fundamental para a arte visual brasileira dos anos 1980. A exposição Sob o Peso dos Meus Amores, que acontece de 17 de março a 29 de maio, explora o cotidiano e o processo criativo de José Leonilson. São mais de 300 obras - algumas inéditas no país -, além de agendas e cadernos do artista.

O evento ocorre na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, e conta com debates sobre a obra de Leonilson - o trabalho de manutenção e divulgação desse arquivo - e a apresentação dos espetáculos de dança O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004), da Companhia da Arte Andanças de Fortaleza; e El Puerto (2006) e Dedicate (2010), de Marcos Sobrinho, todos eles inspirados na produção do homenageado.

Para as crianças, uma atração especial: na oficina de animação Click Play, elas aprendem a criar personagens em stop motion e produzir vídeos inspirados nas obras da exposição. As aulas acontecem todos os sábados, das 14h30 às 17h30. Para participar, é preciso fazer inscrição pelo telefone 2168 1876, a partir de 14 de março.

A mostra também acontece fora do instituto. A partir do dia 20 de março, a Capela do Morumbi, em São Paulo, exibe uma instalação do artista. A obra foi montada em 1993 e não chegou a ser vista pelo autor, que faleceu pouco antes.

Sob o Peso dos Meus Amores tem curadoria do pesquisador Bitu Cassundé e de Ricardo Resende, consultor e colaborador do Projeto Leonilson - entidade responsável pela catalogação e manutenção das obras do artista.
A parceria entre o Itaú Cultural e o projeto já tem mais de uma década: nesse período, o instituto ofereceu suporte para a digitalização de mais de 3 mil itens, entre correspondências, anotações, desenhos etc.

Sob o Peso dos Meus Amores - Leonilson
quinta 17 de março a domingo 29 de maio
terça a sexta 9h às 20h
sábado domingo feriado 11h às 20h

No dia 17 de março, o instituto fechará às 19h

Itaú cultural - pisos 1, 1S e 2S

atendimento educativo

visitas agendadas
grupos de 10 a 44 pessoas
duração aproximada 90 minutos [visita para público especial duração aproximada 120 minutos]
terça a sábado [diversos horários]

visitas espontâneas
grupos de até 22 pessoas
duração aproximada 60 minutos
terça a domingo e feriado [diversos horários]

agendamento e informações
fone 11 2168 1876 [segunda a sexta 10h às 18h]


Seminários e Espetáculos

entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência

quinta 19 de maio
20h mesa Projeto Leonilson e a Internacionalização da Obra
com Ana Lenice Dias, Lisette Lagnado e Paulo Herkenhoff
mediação Ricardo Resende

sexta 20 de maio
20h mesa A Obra Como Arquivo
com Bitu Cassundé, Carlos Eduardo Riccioppo e Maria Esther Maciel
mediação Ricardo Resende

quarta 13 a sexta 15 de abril
às 20h
El Puerto (2006)
com Marcos Sobrinho

sábado 16 e domingo 17 de abril
às 20h
Dedicate (2010)
com Marcos Sobrinho

terça 19 a quarta 23 de abril (Espaço Expositivo)
às 20h
O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004)
com Companhia da Arte Andanças de Fortaleza

Infantil

Oficina de Animação Click Play
Produção de vídeos em animação stop motion
Espaço educativo 1S - 24 vagas [indicado para crianças de 6 a 12 anos]
inscrições a partir de 14 de março, pelo telefone 11 2168 1876
todos os sábados, das 14h30 às 17h300

Itaú Cultural
Avenida Paulista 149 - Paraíso
informações: 11 2168 1777
atendimento@itaucultural.org.br
www.youtube.com/itaucultural

Instalação de Leonilson na Capela do Morumbi
domingo 20 de março a domingo 29 de maio
terça a domingo das 9 às 17h

Capela do Morumbi | Avenida Morumbi 5387 - Morumbi - São Paulo SP | informações 11 3772 4301 | http://www.museudacidade.sp.gov.br/capeladomorumbi.php

[ Retratos & Autorretratos II ]

(São Paulo)

Comemorando cinco anos de existência, a Galeria Mezanino apresenta no mês de maio, a coletiva Retratos & Autorretratos II, o mesmo titulo que inaugurou seu primeiro espaço, em 2006.




[ Placas ]

(São Paulo)

“O que me interessa é tentar mostrar na forma final de meu trabalho a sua construção, seus dilemas, seus acertos e seus impasses”. Fábio Miguez




[ Preto | Branco - 1963 | 1966 - Roberto Magalhães ]

(Rio de Janeiro)



A exposição apresenta um panorama abrangente da obra gráfica de Roberto Magalhães do início dos anos 60, período fundamental na trajetória do artista.


[ entrevistas com artistas no blog Art&Arte ]

[ internet ]


Marcio Fonseca vem publicando uma excelente série de entrevistas com artistas plásticos brasileiros em seu blog Art&Arte.

É um trabalho incrível o que Marcio Fonseca está fazendo, comparável à biblioteca virtual e ao banco de portfólios de Daniela Name (ambos já divulgados antes aqui no CUBO BRANCO).

As entrevistas de Marcio Fonseca, bem como as iniciativas de Daniela Name estão dando visibilidade e voz aos artistas, o que é particularmente importante para os artistas jovens, ainda em busca de visibilidade.

A entrevista mais recente publicada por Marcio Fonseca foi com a artista Ana Elisa Egreja, que pode ser conferida no link http://arteseanp.blogspot.com/2011/05/conversando-sobre-arte-entrevistada-ana.html.

Ana Elisa Egreja

Mas há mais entrevistas no blog , que também merecem ser lidas no blog Art&Arte, como por exemplo, Raul Leal, Rafael Perpétuo, Tatiana Blass, Leo Ayres, entre outros.

Há também entrevistas com críticos de arte, curadores, galeristas, e demais envolvidos no circuito de arte no Brasil.

[ Missionary ]

(São Paulo)



A exposição Missionary, de Erika Verzutti, no Galpão Fortes Vilaça, apresenta vinte esculturas inéditas de bronze e cimento com moldes de frutas e verduras. Permeadas de temas eróticos, as obras exploram questões intrínsecas à escultura moderna: noções de geometria (em formas orgânicas); a ambição da verticalidade (e sua tendência a associações fálicas); a contra-forma.

abertura: sábado, 14 de maio · 14:00 - 19:00
Galpão Fortes Vilaça
Rua James Holland 71 Barra Funda
São Paulo, Brazil

[ Minhas pequenas vitórias ]

(Rio de Janeiro)

[ Arte Contemporânea em SP com David Cury ]

(São Paulo)

Visitas a Museus, Galeriais Institucionais e Comerciais e à SP Arte 2011 (Feira de Arte Contemporânea)

período: 13 a 15 de maio

03 (três) dias de Palestras:
sexta-feira, 13 de maio, 10h: Galerias Luísa Strina, Millan, Fortes Vilaça, Raquel Arnaud, Virgílio (entre outras)
sábado, 14 de maio, 10h: Galpão Fortes Vilaça, Luciana Brito Galeria, SP Arte 2011
domingo, 15 de maio, 10h: MASP, Itaú Cultural, Pinacoteca do Estado

VALOR:
(referente apenas às Palestras. Eventuais bilhetes de entradas em museus, galerias e na SP Arte 2011 não estão incluídos)

R$ 300 (trezentos reais)

O grupo deverá ter no mínimo 10 (dez) pessoas.
O prazo måximo para confirmação de reserva é dia 6 de maio (sexta-feira), mediante o pagamento do valor acima informado via depósito bancário.

informações:
David Cury
davidcury@gmail.com
fones (21) 2266-6890 e 9302-2286

[ Pequenos Formatos 2011 ]

(Porto Alegre)



O Atelier Subterrânea (Av. Independência, 745/Subsolo- Porto Alegre) abre o ano de 2011 com a 5º edição da Mostra Coletiva Pequenos Formatos, a ser inaugurada no dia 17 de março, quinta-feira, às 19h. O evento comemora as conquistas ao longo de cinco anos, mas também anuncia mudanças: o fim da realização de sorteios de obras de arte durante a abertura das exposições (números a R$10,00).

Este ano integram a mostra 44 artistas de diferentes gerações e atuantes em diversas regiões do Brasil e do Uruguai.

De Porto Alegre participam Alexandre Antunes, Anderson Astor, Bruno Borne, Carla Borba, Carlos Pasquetti, Elida Tessler, Eduardo Montelli, Ernani Chaves, Luciano Montanha, Felix Bressan, Juliano Ventura, Mariana Xavier, Monty Pelizzari, Nara Amélia, Rafael Pagatini, Raquel Alberti , Romy Pocztaruk e Tomas Barth; de Pelotas, Adriane Hernandez e Ricardo Mello; de Santa Maria, Nara Amélia; de São Paulo, Carla Chaim, Cleiri Cardoso, Eduardo Kickhöfel, Júnior Suci, Marcelo Moscheta, Manoel Veiga, Ivan Grilo e Wagner Malta Tavares; do Rio de Janeiro, Carlito Carvalhosa, Carlos Vergara, Carolina Veiga, Jorge Soledar, Julio Castro e Luiz Ernesto; de Recife, Marcelo Silveira; de Goiania, Marcelo Solá; de Belo Horizonte (Desvio), Janaína Melo e Gambiologia; de Montevidéu/Uruguai (Galeria Marte), Ernestina Pereyra, Federico Arnaud, Francisca Maya, Gustavo Tabares, Mercedes Bustelo e Paola Monzillo.

Ao longo das cinco edições, 125 artistas doaram obras para sorteios, buscando estimular o colecionismo na cidade, sendo que o público teve uma ampla possibilidade de dar início a sua coleção particular de arte.

Na conversa com os artistas, a ser realizada no dia 19 de março, sábado, às 16h, será posto em discussão o colecionismo, a partir da avaliação da prática dos sorteios no Atelier Subterrânea. Este debate está presente também no texto de apresentação da mostra, realizado por George Kornis, um dos maiores colecionadores de obras de arte em papel do Brasil.

Exposição Pequenos Formatos 2011
Abertura: 17 de março, quinta-feira, 19h (entrada gratuita)
Sorteio de 44 obras doadas na abertura, às 22h, números a R$10,00
Local: Atelier Subterrânea (Av. Independência, 745/Subsolo – Porto Alegre)
Mais informações pelo email: contato@subterranea.art.br
Visitação: de segunda a sábado, das 14h às 18h
Conversa com artistas: 19 de março, sábado, às 16h, no Atelier Subterrânea.
Encerramento: 22 de abril de 2011.

[ Casa Forte - Renato Bezerra de Mello ]

(Fortaleza)




Curadoria de Marcelo Campos

abertura: 15 de março, terça-feira, 18h
até 17 de abril de 2011

A exposição procura estabelecer vínculos entre a produção de Renato Bezerra de Melo e conceitos de casa, memória e esquecimento. Na produção do artista, os guardados da casa, as imagens registradas em fotos e vídeos, além da representação onírica e fantasiosa frequentam o universo dos desenhos, vídeos, objetos e stills. É no universo das memórias, das cópias e reproduções que se desenvolve o seu trabalho, constituindo o que poderíamos chamar de uma “ memória ficcional”, que se refere à noção de uma história da arte que não se orienta apenas por critérios formais, mas como representação em si.

Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza
Rua Floriano Peixoto 941, Fortaleza - CE
85-3464-3108
cultura@bnb.gov.br
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segunda a sábado, 10-20h; domingo, 10-18h

Na produção do artista Renato Bezerra de Mello os guardados da casa, as imagens registradas em fotografias e vídeos, além da representação onírica de situações fantasiosas frequentam o universo dos desenhos, vídeos, objetos, stills. Renato alia reminiscências a uma subversiva atitude de desintegração dos vestígios do lar: taças quebradas, papéis com rabiscos quase ilegíveis. Na exposição “Casa forte”, busca-se um diálogo atualizado, no qual a arte contemporânea de Renato Bezerra de Mello possa constituir interpretações, ao mesmo tempo amplas e particulares, da casa, da família, mas também do sentido de lar que guardamos nas nossas subjetividades.

Casa Forte é o nome do bairro de Recife onde a casa que deu origem ao projeto existiu. Renato assistiu, pesquisou e vivenciou os dias de ascensão e ocaso em que a residência familiar tornara-se ruína. Mas, aqui, tudo é refeito sem a tentativa óbvia de resgate do tempo perdido. Agora a casa existe como fortaleza na memória da arte que insiste em tratar do etéreo, do transitório, da infância. Como na atitude do escritor Marcel Proust, criamos pequenas âncoras para içar do cotidiano sentimentos que compartilhamos em quaisquer abrigos: saudades, revolta, medos. Sentimentos fadados à instabilidade.

Na exposição, são apresentados desenhos feitos em carbonos com cenas da casa que se misturam aos azulejos, ao mobiliário e às pessoas que a frequentavam. Em outra série de desenhos, com finos traços sobre papel vegetal, vemos referências a detalhes de ambientes arquitetônicos marcando impregnações do silêncio: escadas, umbrais, guarda-corpos, parapeitos. A fluidez do vazio corrobora tanto com uma espécie de melancólica reflexão sobre a desumanização da arquitetura, quanto com a esperança de dotar os lugares de anima, comunhão familiar, tradições inevitavelmente com data de validade. A infância aparece na instabilidade da menina, ampliada na fotografia, criando uma ação cíclica e lúdica de pular cordas. O vídeo que dá título à mostra encena parte da desagregação da Casa Forte mesclando cenas de brincadeiras e alegrias com o impacto de uma sala congelada no tempo. Apresentamos, assim, metáforas para nossa atitude diante do destino.

O Tejo não é igual ao rio que corre na minha aldeia, afirmara Fernando Pessoa. A consciência de ir em busca do desconhecido também atravessa esta exposição. Sim, o Tejo é bem maior do que o rio que corre em qualquer aldeia. Mas, Renato Bezerra de Mello vai à procura de adventos memoráveis, em viagens, em museus, em imagens eróticas, quebrando, assim, as afetações e os bons costumes das regras civilizatórias. No trabalho em que o artista apresenta centenas de cartões-postais de viagens para dentro e para fora de seu país natal, vemos a ambivalência do estar-no-mundo. Saber que existe o encantamento por obras-primas é, segundo observamos nas imagens, tão importante quanto colecionar banalidades. Aqui o memorável cria avessos e aversões; insultos, melancolias, êxtases, catarses são escritos nos cartões, pelo artista, que os envia a si mesmo. Como numa ação performática, o correio traz a mensagem de um dia para o outro, postadas do mesmo lugar onde reside o artista, ou atravessa mares, encontrando-o longe. A surpresa, a sabotagem, o mistério que já vem com o fim previsível.

Para título da série de postais, Renato escolhe excertos de um poema de Konstatinos Kaváfis e nos dá pistas sobre suas conclusões: “Não acharás novas terras, tampouco novo mar. A cidade há de seguir-te”. Aqui reside não somente a contradição da busca do artista por novos portos, mas também a constatação existencial e antropológica dos caminhos da mobilidade. De que adianta guardar, lembrar, preservar? “cada coisa tem um instante em que ela é”, diria Clarice Lispector embevecida com a cinza das horas. A cidade, então, já nasce para desfazer as tramas que pretendem a imortalidade, o âmbar, os fósseis. Portanto, “Casa forte” é nome encantado, pretendendo a magia, o feitiço, tentando a invocação. Porém, a urbanização do mundo se estende sobre casas, rios e mares. A casa jamais será tão forte quanto o nomadismo, a mobilidade. Construir é um paradoxo para um “fenômeno que não corresponde a um novo sedentarismo, mas a novas formas de mobilidade”, afirmará Marc Augé. É essa contradição que interessa a Renato Bezerra de Mello, como fazer arte com o que já não é mais, o que já foi demolido, substituído? E, além disso, Renato ora acumula, como os carbonos, ora descarta, como as taças de cristais.

Na viagem ao sertão, como coleta de imagens para outro trabalho do artista iniciado há alguns anos, capturávamos ciclistas, entrevistos das janelas dos carros e táxis em movimento. Na surpresa do clic, qual a da campainha ou dos escaninhos que poderiam trazer cartões de si para si, tentávamos enlaçar a velocidade dos passantes, dos que tinham algo a fazer, dos que venciam a inércia do tempo para objetivos diversos, intuídos, mas desconhecidos por nós. Como resultado, imagens erráticas, vazios intervalares. Entre o voyeur e o transeunte, a mesma moral, a mesma constatação: o Tejo existe em qualquer cidade, como busca, como fabulação e “a esta cidade sempre chegarás”.