[ Retrospectiva Athos Bulcão ]

(Brasília)

Será inaugurada no dia 18 de dezembro de 2006, segunda-feira, às 19h, no Espaço Cultural Contemporâneo - ECCO, a exposição RETROSPECTIVA ATHOS BULCÃO, uma individual do artista que integra o FOTO ARTE 2006 e comemora o aniversário de um ano do Espaço ECCO em nova sede.

A exposição busca traçar um panorama amplo e diversificado da produção do artista em toda sua carreira, incluindo obras de técnicas diversas como: fotomontagens, desenhos, pinturas, máscaras, gravuras, objetos, azulejaria, desenhos e pranchas originais do artista. Após quase cinco anos sem fazer uma exposição importante, Athos ressurge numa mostra simbólica e antológica que mostra um perfil da vasta carreira deste artista múltiplo e dinâmico, monumento vivo da arte brasileira.

A curadoria é de Karla Osorio Netto, diretora da ECCO e, também, curadora vitalícia da Fundação Athos Bulcão. A mostra marca o primeiro aniversário do ECCO em sua nova sede e é um dos principais eventos integrantes do FOTO ARTE este ano.

Athos imprimiu a marca de seu humor, de sua elegância, sensibilidade e imaginação em mais de duzentas obras de integração de arte/arquitetura. Desenvolveu uma estética moderna do azulejo e do relevo na arquitetura, optando pelo abstrato em detrimento do figurativo, buscando uma síntese extrema, pesquisando os efeitos de formas geométricas na relação com os espaços públicos. Sua obra é indissociável da maior parte dos principais monumentos em Brasília.

A exposição apresenta um pouco das diferentes fases e estilos da obra do artista, em suas diversas técnicas, dando ênfase à sua produção fotográfica, por apresentar mais de 20 fotomontagens em preto e branco realizadas entre os anos 50 e 70, as quais constituem um patrimônio importante da arte brasileira deste século e foram cedidas pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro para o evento.

Exposição RETROSPECTIVA ATHOS BULCÃO (Galeria I)
Abertura para convidados: segunda-feira, 18 de dezembro de 2006, às 19h
Visitação até 11 de fevereiro de 2007, terça a domingo das 9h às 19h
Agendamento de escolas: 61.33272027 ramais 28, 29 ou 31.

LOCAL: Espaço Cultural Contemporâneo - ECCO
SCN Quadra 3 Lote 5 (ao lado da concessionária JORLAN, entre o Liberty Mall e o Edifício VARIG)
Site: www.eccobrasilia.com.br

[ Lançamento da Revista Arte e Ensaios Nº 13 ]

(Rio de Janeiro)

Local: Centro de Arte Hélio Oiticica (Rua Luis de Camões, 68, Centro)
16 de dezembro de 2006, às 17h


A Revista Arte & Ensaios será lançada dia 16 de dezembro, às 17h, no Centro de Arte Hélio Oiticica com as palestras "O real como espaço de trânsito", de José Damasceno, e "O papel da arte na produção de realidades", Luciano Vinhosa.

Publicada anualmente pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes – UFRJ, a Revista Arte&Ensaios tem se destacado pela edição e tradução de textos relevantes para o campo da arte. Arte&Ensaios é editada por Glória Ferreira e Paulo Venancio Filho, com a colaboração da Equipe Editorial, formada por mestrandos e doutorandos do programa.

Carlos Zilio produziu um trabalho especialmente para a capa deste número, que abre com uma grande entrevista com o artista, que discorre sobre sua trajetória, seu processo de trabalho e sua atuação no ensino de arte. Além da equipe de Arte&Ensaios, a entrevista contou com a participação de Elizabeth Jobim, Vanda Klabin, Regina de Paula, Ricardo Basbaum e João Magalhães.

A Revista Arte&Ensaios n. 13 possui dois dossiês; o primeiro sobre o projeto “Interfaces”, intercâmbio promovido pela área de Linguagens Visuais em parceria com o Réseau l’Âge D’Or, constituído por onze escolas de arte do Sul da França; e o segundo sobre as Instituições de arte no Brasil, que inclui relatos de experiências, com depoimentos de Ernesto Neto, Daniela Labra, Rodrigo Moura, Ricardo Resende e Moacir dos Anjos.

Na seção Temáticas, a Revista dá continuidade aos debates sobre questões relevantes para o campo da arte, apresentando textos de Rosalind Krauss, Thomas Mc Evilley, Katharina Hegewich, e Daniel Soutif, e uma entrevista de Harald Szeemann a Carolee Thea. Textos que problematizam o tema da exposição, e que pela primeira vez podem são disponibilizados em português.

Esta edição conta com a colaboração de José Damasceno, Tania Rivera, Angela da Luz, Luciano Vinhosa e com as traduções do ensaio de Ernst van Alphen sobre a reflexão teórica de Hubert Damisch e da entrevista sobre Joseph Beuys concedida por Klaus Rinke, Johannes Stüttgen e Heinz Baumüller à Catherine Bompuis, realizada em Düsseldorf em janeiro de 1987, por ocasião da morte do artista.

Compondo a seção Artigos, aos resumos de monografias finais dos mestrandos, somam-se os da segunda turma de doutores formados pelo programa, e, como artista convidado, Simone Michelin publica o ensaio fotográfico "Academia", realizado em 1996, em “Página Dupla”, seção dedicada à apresentação de trabalhos inéditos de artistas, alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. A revista apresenta ainda uma homenagem sobre os 10 anos da Área de Linguagens Visuais ma Pós-Graduação da EBA.

Como nas edições anteriores, resenhas de publicações recentes da área fecham a revista. Arte&Ensaios possui uma tiragem de mil exemplares e encontra-se a venda na livraria do MAM, na Folha Seca ou na secretaria da Pós-Graduação em Artes Visuais, da EBA/ UFRJ.

[ Trem de Prata ]

(Petrópolis)

Albano Afonso, Ana Vitória Mussi, Cláudia Andujar, Gustavo Rezende, Leonora de Barros, Marcelo Zocchio, Marcos Chaves, Marcos Bonisson, Maria Klabin, Paula Trope, Rogério Canella, Rosângela Rennó, Vicente de Mello, Vik Muniz

Curadoria de Fernando Cocchiarale, Neno del Castillo e Sonia Salcedo del Castillo

abertura: 15 de dezembro de 2006
até 18 de março de 2007

Na visualidade contemporânea a experimentação revela-se elemento- chave. A arte dos dias atuais constitui-se de apropriações e montagens, como sugere Buchloh, resultando em multiplicidade e entrelaçamento de mídias e técnicas não apenas análogas à esfera artística – qual colagem de fragmentos diversos, boa parte dessas experimentações flerta com a fotografia.

No âmbito desse assunto, o Programa de Artes Visuais apresenta sua sexta exposição: trem de prata, a primeira mostra da cooperação técnica entre o Museu Imperial e o Centro de Artes Visuais da Funarte voltada para fotografia –técnica surgida em meados do século XIX que há muito vem sendo explorada pela arte enquanto meio, suporte ou linguagem. Desde as vanguardas do início do século XX, forma e imagem foram assim pesquisadas, como bem exemplificam as incursões dos construtivistas, dadaístas, futuristas, enfim. Mas experiências modernas brasileiras, realizadas no campo fotográfico a partir dos anos 40 e intensificadas nas duas décadas seguintes, são notáveis no escopo da produção artística nacional de hoje. Sobretudo após os desdobramentos gerados pelos concretos e neoconcretos, e marcadamente no eixo cultural Rio-São Paulo.

Artistas plurais como Athos Bulcão, Geraldo de Barros e José Oiticica Filho formularam pesquisas e experiências – entre a forma figurativa e abstrata, o acaso e o rigor técnico, a investigação científica e a curiosidade estética – e, assim, antecipando tanto aquela produção artística quanto a nossa mais recente, tornam-se paradigmas no conjunto ora apresentado. Contemplando o circuito Rio-São Paulo, a exposição reúne 14 artistas visuais integrantes da coleção Gilberto Chateaubriand e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, cujas obras utilizam fotografia. Trem de prata quer levar o público visitante a aproximar-se desta fatia da história da arte recente. Desejamos a todos boa viagem.

Museu Imperial de Petrópolis - Galeria Plataforma Contemporânea
Rua da Imperatriz 220, Centro, Petrópolis - RJ
24-2237-8000 ou museu@museuimperial.gov.br
www.museuimperial.gov.br
Terça a domingo, 11-18h

[ ___ Sound __ Music ]

(Internet)



vídeo de Fábio Carvalho, apresentado pela primeira vez na exposição Künstler Kaligraphie no Konsumverein Art Centre - Braunschweig - Alemanha, em junho/2006.



Neste vídeo, duas canções do filme "The Sound of Music", que versam sobre música, foram editadas de forma que apenas os termos musicais permaneceram, tudo mais foi cortado.

___ Sound __ Music - 2006
vídeo
cor, estéreo, 3'21"

saiba mais: www.fabiocarvalho.art.br/sound-music.htm

[ Novos formatos de divulgação para a cultura ]

(São Paulo)

14 e 21 de dezembro, quintas-feiras, 19-22h

Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios 363, Estação Tiradentes do Metrô, São Paulo - SP
11-3221-5558 / 3222 2662 ou oficina.oswald@terra.com.br
Coordenação: Oficina Cultural Oswald de Andrade
Vagas: 80

As palestras se propõe discutir os meios de divulgação de Cultura, tanto impressos como eletrônicos. Celso Fioravante é editor do Guia Mapa das Artes , Paulo Lima é editor da revista eletrônico Viração, Francisco César Filho é um dos maiores divulgadores da área de cinema no Brasil, Juliana Monachesi e Marcus Bastos realizam estudos sobre a divulgação de Cultura e as Novas mídias.

Novos formatos de divulgação para a cultura - Programação:

Temas e Palestrantes:
14 de dezembro, quinta-feira, 19-22h
Mídia Impressa e Novos Meios
Celso Fioravante
Inscrições: 4 a 14 de dezembro de 2006

21 de dezembro, quinta-feira, 19-22h
Novos Meios de Divulgação
Paulo Lima, Francisco César Filho, Juliana Monachesi e Marcus Bastos

Inscrições: 4 a 21 de dezembro de 2006

[ Pensar a arte hoje: perspectivas críticas ]

(São Paulo)

Centro Universitário Maria Antonia
Salão Nobre e Sala 100
R. Maria Antonia, 294 Vila Buarque São Paulo SP 01222-010

Datas e horários:
De 13 a 15 de dezembro de 2006, das 14h às 16h e das 17h às 19h
Entrada gratuita

Reservas e informações:
com Raul Cecílio
Tel: 3091-4084/ 3091-4096 ramal 35
Segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Apresentação
O título deste ciclo de conferências – Pensar a arte hoje: perspectivas críticas – sugere, mais do que uma indagação acerca da situação atual das disciplinas que tradicionalmente se lançaram à reflexão sobre arte – a história, a crítica e a teoria –, a pergunta sobre a possibilidade mesma de se constituir um pensamento da arte na contemporaneidade. É sabido que o sentido moderno dessa palavra forjou-se no fim da Idade Média e que desde o século XV ela designou um fenômeno histórico em que o trabalho artístico e a reflexão sobre arte fizeram-se de modo entrelaçado, num processo de emulação recíproca; dessa maneira, a questão que o ciclo propõe – se é possível, hoje, produzir um pensamento da arte – implicará tanto inquirir se se pode pensar a arte rigorosamente, quanto se esta é capaz de produzir pensamento próprio, isto é, se pode pensar o mundo a partir de sua própria experiência e como o faz.

A iniciativa deste evento surgiu dos desafios de ordem metodológica e conceitual que se apresentaram ao longo de pesquisa iniciada em 2005 pelo Centro de Pesquisa em Arte Brasileira do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP. A rotina da pesquisa demonstrou que qualquer discussão sobre a arte moderna brasileira obrigaria ao exame simultâneo de uma complexidade de questões correlatas. De fato, a pergunta preliminar sobre uma história da arte brasileira não progrediria sem a problematização concomitante da modernidade brasileira, que por sua vez não se poderia compreender fora dos quadros da modernidade/modernização nos países centrais. Seria indispensável analisar, igualmente, a questão nacional, isto é, interrogar como (e se) uma “história nacional” poderia inscrever-se na história global. E essas questões teriam de passar ao mesmo tempo pelo crivo da perspectiva histórica e da análise cultural. Verificou-se, enfim, que os temas precipitados no curso das discussões do grupo não apenas extravasavam o objeto da pesquisa – a “experiência local” – como também mostravam a insuficiência da história da arte para abordá-lo, ainda que desde o princípio se atinasse com as possibilidades renovadas de uma história insuflada pela crítica e informada pela teoria da arte. Tornava-se urgente, portanto, retornar a perguntas primeiras, e estas dizem respeito às próprias possibilidades cognitivas do pensamento em arte na situação contemporânea.

Grupo de Pesquisa em Arte Brasileira*
Depto. De Artes Plásticas/ECA-USP


*coordenação: Sônia Salztein / pesquisadores: Ana Luiza Dias Batista, Heloísa Espada, José Augusto Ribeiro, Liliane Benetti, Milton Ohata, Taisa Pascale Palhares, Thais Rivitti / assistente: Raul Cecílio

Programa:

Quarta, 13/12
17 às 19h
Cultura pop: o mito da arte sem mediações
Sônia Salzstein
No último quartel do século XX, o termo pop se viu presa de uma aguerrida batalha de reconfigurações ideológicas, retomado ora como marco de uma nova e benfazeja era da cultura, ora como desfecho da “arte histórica” que finalmente auspiciava o advento da “Arte” como puro conceito. É necessário discutir o rescaldo contemporâneo desse debate, isto é, as mudanças que uma “questão pop” implicou para a esfera da arte: os novos públicos que formou, a profunda reordenação que impôs à noção clássica de espaço público e, sobretudo, o questionamento, a que obriga, da noção de “trabalho” na expressão “trabalho de arte”.
Sônia Salzstein é crítica de arte e professora de história da arte do Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP.


Quinta, 14/12
14 às 16h
Encalhes e desmanches. Ruínas do modernismo na arte contemporânea brasileira.
Lorenzo Mammì
Em uma parte importante da arte brasileira recente, a história da arte moderna nacional aparece não como mera resistência nostálgica ou como valor localizado, mas como um problema. A tensão e, ao mesmo tempo, a não separação efetiva entre natureza e cultura são uma constante que perpassa importantes marcos culturais do país: de Brasília às obras de artistas como Nuno Ramos, Cildo Meireles, Tunga, Hélio Oiticica e Lygia Clark, entre outros.
Lorenzo Mammì é crítico de arte e professor do Departamento de Filosofia da FFLCH-USP.

17 às 19h
Conversa com o artista
Waltercio Caldas
Waltercio Caldas é artista plástico.

Sexta, 15/12
14 às 16h
Debate crítico?!
Gloria Ferreira
Abordagem das mutações do exercício da atividade crítica a partir dos anos 1960 e de suas novas relações com a produção artística, interrogando, em particular, as conseqüências da crescente presença dos artistas nas esferas teórica, crítica e curatorial.
Gloria Ferreira é crítica de arte e professora colaboradora da Escola de Belas Artes da UFRJ.

17 às 19h
A arte e seus sucedâneos
Rodrigo Naves
As dificuldades enfrentadas pela produção artística contemporânea tendem a ser freqüentemente escamoteadas. A tal ponto que a própria arte parece ter se constituído
no principal empecilho para a continuidade da arte. Questões como “a morte da arte”, “arte e vida” e as críticas ao “formalismo” moderno — todas recorrentes nos nossos dias — sinalizam nessa direção. Pretende-se discutir esses pontos de vista.
Rodrigo Naves é historiador da arte e professor.

[ Terceira Exposição do Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea ]

(Rio de Janeiro)

12 de dezembro, terça-feira, 13h

até 12 de fevereiro de 2007

Os trabalhos desta edição do Projéteis apresentam um perfil diferenciado quanto ao conceito de ocupação das galerias. “A relação entre o espaço arquitetônico do edifício Gustavo Capanema, já consolidado como o destino das obras, e a intervenção no espaço construído, é a base conceitual para esta edição”, explica o diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte, o artista plástico e poeta Xico Chaves. Os campos de intervenção espacial se intercomunicam e se associam num projeto de montagem que faz a obra existir apenas durante a exposição.

Galerias da Funarte - Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa 16, Centro, Rio de Janeiro - RJ
21-2279-8092 / 8078
cavisuais@funarte.gov.br
www.funarte.gov.br
seg/sex, 8-18h

[ I MOSTRA SESC RIO DE ARTE ELETRÔNICA ]

(Rio de Janeiro)

Performances e debates em torno do uso da tecnologia nas artes.

Performances multimídia, instalações, projeções de trabalhos e debates. O uso da tecnologia nas artes plásticas, arte eletrônica e animação.


. Exposição: 12 a 16/12, 12h às 20h e 17/12, 11h às 17h.

. Mesas, debates e performances, com exibição de trabalhos dos artistas:

- 12/12, 16h - Arte Eletrônica e as Artes Plásticas, com Simone Michelin e Bia Medeiros, mediação de Martha Gabriel.

- 13/12, 16h - Janela Videobrasil 1 e 2 e Janela Eletrônica Festival do Minuto.

- 14/12, 16h - A Arte de Rejane Cantonie.

- 15/12, 16h - A Arte de Kika Nicolela; 17h - A Arte do VJ Aléxis; 18h - A Arte de Carlos E. Nogueira.

- 16/12, 10h30 - Tecnologia nas Artes Visuais, com Diana Domingues e Rejane Cantoni, mediação de Rejane Sptiz.

- 17/12, 10h30 - A Arte Eletrônica e a Animação, com Carlos Eduardo Nogueira e Marcos Magalhães.

Grátis.
Arte Sesc
Rua Marquês de Abrantes, 99 - Flamengo

[ Rede Nacional Artes Visuais ]

(Rio de Janeiro)

Rede Nacional Artes Visuais - Três anos de ação direta em todo o Brasil

11 a 13 de dezembro de 2006

Galerias da Funarte e Auditório Gilberto Freyre
Mezanino do Palácio da Cultura Gustavo Capanema
Rua da Imprensa 16, Centro, Rio de Janeiro - RJ
21-2279-8090 / 8092 ou ascomfunarte@funarte.gov.br
www.funarte.gov.br

A Rede Nacional Artes Visuais é um programa de intercâmbio de artistas, críticos, professores, arquitetos, curadores, museus, centros culturais, universidades e secretarias de cultura.

Nestes três primeiros anos de atividade em todo o Brasil possibilitou a rearticulação de grupos, pessoas, fluxos e idéias no campo das artes visuais. A Rede, em seu percurso, realizou cerca de 260 ações com a participação de 300 profissionais do campo das artes visuais, envolvendo um público direto estimado em 10 mil pessoas.

Programação:

11 de dezembro, segunda-feira, 17h
Abertura: Antonio Grassi (Presidente da Funarte), Xico Chaves (Diretor do Centro de Artes Visuais), Nelson Ricardo Martins (Coordenador da Rede Nacional Artes Visuais)
Palestra: Wagner Barja
Análise crítica, sob um ponto de vista sociocultural e educacional das 3 edições do Projeto Rede Nacional Artes Visuais, CEAV/Funarte, os seus impactos e desdobramentos no ambiente das artes visuais brasileiras.

18h
Exibição do documentário Rede Nacional Artes Visuais (2004). Registro em vídeo das ações realizadas em todas as regiões do Brasil em 2004 (53’15”)

12 de dezembro, terça-feira, 17h30
Exibição dos documentários e ensaios fotográficos envolvendo residências e intervenções, realizados pela Rede Nacional Artes Visuais - Conexão Contemporânea (2005):

Recife| PE - Extrativismo Urbano Reciclagem
Documentário e ensaio fotográfico da ação do artista visual Paulo Paes na Comunidade Ribeirinha da Ilha de Deus, Recife/PE, quando realizou a instalação do trabalho Fisália de Pet;
Ensaio Fotográfico: Kika Nicolela (8’58”)
Documentário: Bernardo Pinheiro (20’53”)

Brasília | DF - Paisagem Estrutura Móvel
Documentário e ensaio fotográfico sobre a instalação Paisagem Estrutura Móvel do artista Luiz Alphonsus na cidade de Brasília. Ensaio fotográfico: Victor Brandão (12’45”)
Documentário: Clarisse Tarran (8’20”)

18h
Lançamento do CD-ROM Cronologia da Arte
Brasileira Século XX - 2ª Edição e outras midias
Digitais

13 de dezembro, quarta-feira, 16h
Exibição dos documentários e ensaios fotográficos envolvendo residências e intervenções, realizados pela Rede Nacional Artes Visuais - Conexão Contemporânea (2005):

Maceió | AL - Projeto Tempos Pós-modernos
Documentário e ensaio fotográfico sobre a ação realizada pelo artista visual Adriano de Aquino na cidade de Maceió, que utilizou o vídeo como suporte.
Ensaio fotográfico: Deborah Engel (5’25”).
Documentário: André Sampaio (13’30”)
Rio de Janeiro | RJ - Palácio Gustavo Capanema, 60 anos de Arte
Documentário sobre performances e instalações de artistas visuais contemporâneos no pátio externo do Palácio Gustavo Capanema, que na ocasião estava completando 60 anos de existência (2005).
Documentário: Marcos Ribeiro (14’52”)
Aldeia Ashaninka | AC - Território Ashaninka Arte em Trânsito:Documentário e ensaio fotográfico sobre a expedição ao território do Povo Ashaninka/AC para a realização de uma série de oficinas artísticas ministradas pela artista visual Ana Rondon.
Ensaio fotográfico: Cristiana Miranda (5’01”)
Documentário: Sérgio Bloch (18’59”)

18h
Encerramento: Xico Chaves (Diretor do Centro de Artes Visuais) e Nelson Ricardo Martins (Coordenador da Rede Nacional Artes Visuais).
Palestra: Marisa Flórido - A Rede e a Circulação
A palestra pretende analisar as duas figuras sobre as quais se organiza a experiência da Rede Nacional Artes Visuais: a Rede e a Circulação, em suas relações com a vida contemporânea. A partir daí, pretende refletir a posição do teórico da arte nessas viagens por geografias ocasionais, nas conexões e contatos que se estabelecem, nos desdobramentos e desafios colocados para as políticas públicas de arte e para a reflexão e a prática artísticas.
Palestra: Franz Manata - Acertos e desafios de nossa experiência recente
A palestra procura, do ponto de vista de um colaborador do projeto Rede Nacional Artes Visuais - Funarte, refletir sobre a experiência passada, os resultados obtidos e os desafios futuros para problematizar a relação entre políticas públicas e arte.

19h
Lançamento do livro Crítica de Arte no Brasil: Temáticas Contemporâneas, organizado por Glória Ferreira e Lançamento do Catálogo da Rede Nacional Artes Visuais

[ BY 2004-2006 ]

(Rio de Janeiro)

A crítica e historiadora de arte Glória Ferreira lança o múltiplo BY dia 09 de dezembro, às 16h, na Livraria Beco das Virtudes , novo espaço dedicado à arte do Rio de Janeiro.

O conjunto é formado por cartões postais paisagens e cenas de cidades, como o Rio, Brasília, Recife, Paris, Florença, sempre fotografadas em movimento, a bordo de carros, taxis, aviões, elevadores, escadas rolantes e outros meios de transporte .

Antes de se tornar historiadora e crítica de arte, Glória Ferreira já era uma artista que fazia uso do meio fotográfico – atividade que começou nos anos 1970, durante o exílio no Chile. E m By, ela faz suas primeiras fotos com câmera digital.

O múltiplo está em pré-venda até dia 08 de dezembro, podendo ser adquirido nesse período por R$ 70. No lançamento, o valor será R$ 80.

Beco das Virtudes
Avenida Ataulfo de Paiva, 1174 / loja 3
Leblon (ao lado do Bar Jobi) – Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2249 9525.

[ Le Mur ]

(Goiânia)

dia 08/12 - sexta-feira a partir das 17 h

Lançamento do Zine Le Mur #1
Local: Aliança Francesa de Goiânia



Le Mur, que em português quer dizer O Muro, é um projeto que se ramifica em três partes:

- fanzine
- intervenção artística
- blog

Com o apoio da Aliança Francesa de Goiânia, idealizei esse projeto em parceria com Armando Coelho e Rafaela Asmar e essa primeira edição conta ainda com a contribuição dos artistas Rildo e Sam.

O fanzine, que será lançado no dia 08/12, sexta-feira, pretende ser um veículo de informação, arte e livre pensamento. Como meio indepentende de comunicação, o fanzine aceita contribuições de todas as pessoas que queiram escrever sobre arte e cultura, mostrar imagens, desenhos, gravuras, enfim, 'faz o que tu queres pois é tudo da lei' - como diria Raulzito. Sua tiragem será de 150 exemplares, distribuidos gratuitamente. Quem quiser contribuir com textos e imagens, é só entrar em contato pelo e-mail lemur.br@hotmail.com.

A intervenção surgiu da vontade da direção da Aliança Francesa de Goiânia (AF/Gyn) de fomentar a produção artística local e de, futuramente, colocá-la em intercâmbio com grupos de artistas franceses. O espaço usado para tal ação será o muro lateral da sede da AF/Gyn, até então inutilizado e esquecido. A idéia de se usar o muro para mostras de arte surgiu da pesquisa sobre o squatting, que é a ação de ocupar construções fechadas e abandonadas. Na Europa e Estados Unidos existem grupos de artistas que realizam exposições nesses espaços. Intervention é o nome da ação da qual participarei com Armando Coelho, Rildo e Sam. Daremos início à transformação do muro da Aliança Francesa de Goiânia em ponte de comunicação com artistas de outras cidades brasileiras e francesas. A ação se dará a partir das 17h, também no dia 08/12, sexta-feira e a entrada é franca.

O blog: é só acessar lemurbr.blogspot.com

[ Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça- Artes Visuais| Funarte| MinC ]

(Rio de Janeiro)

A cerimônia de entrega da primeira edição do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – Artes Visuais|Funarte|MinC será no dia 8 de dezembro, sexta-feira, às 10h, no Auditório Gilberto Freyre, no mezanino do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. São 7 premiados, que receberão 5 bolsas no valor de R$ 30.000,00 para fomento e pesquisa, e de R$ 35.000,00 para monografia e conjunto da obra.

Os cinco contemplados na categoria Fomento/ Pesquisa são: Bené Fonteles (PA/DF), Frederico Câmara (MG), Mariana Manhães (RJ), Milton Marques (DF) e Ronald Duarte (RJ). O prêmio para monografia vai para Fernanda Cardoso Lopes (RJ). Nelson Felix(RJ) é o premiado na categoria Conjunto da Obra

Na categoria monografia, a vencedora Fernanda Cardoso Lopes fez uma análise sobre o Grupo Rex no contexto da arte brasileira na segunda metade dos anos 1960, marcados no campo sóciopolítico pela ditadura militar a partir de 1964 e, no campo artístico, pelas discussões estruturadas a partir do movimento de Nova Figuração.

O Prêmio

Criado pela Lei Nº 11.125/ 05, o Prêmio tem por objetivo estimular a produção e a difusão da recente produção artística nacional no campo das artes visuais. Sua realização será anual, de acordo com a lei que o regulamenta.

Na sua primeira edição, a comissão de seleção foi composta por Jailton Moreira, artista e criador do espaço Torreão, Porto Alegre; Lídia de Souza, curadora e produtora de Belém do Pará; e Wagner Barja, artista visual, curador e coordenador pedagógico da Casa de Cultura da América Latina, em Brasília.

A comissão de pré-seleção contou com Adolfo Montejo Navas, artista e curador espanhol residente no Rio de Janeiro; e Alberto Saraiva, artista, curador de artes visuais do Oi Futuro, Rio de Janeiro; e Maria do Carmo de Siqueira Nino, professora da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

A Comissão de Monografia foi integrada por Glória Ferreira, crítica de arte, curadora independente e professora da Escola de Belas Artes/UFRJ; Marisa Flórido, crítica e curadora (RJ) e Paulo Sérgio Duarte, professor de História da Arte (UCAM), crítico e curador (RJ).

Endereço: R. da Imprensa, 16 (Castelo), CEP 20030-120, Rio de Janeiro - RJ

[ Monumentália carioca ]

(Rio de Janeiro)

Na exposição Monumentália Carioca, o artista plástico Neno del Castillo desdobra desenhos e fotografias em um projeto no qual registros do céu do Rio de Janeiro e seus arredores sugerem, conforme o artista, indícios na elaboração de monumentos contemporâneos.

Castillo elege pontos específicos do centro urbano carioca - Copacabana, Central e Centro - para trabalhar dois campos de pesquisa que se espelham como proposta na montagem da exposição.



De um lado, quase em organograma, os desenhos das séries Copacabana, Central 1, 2 e 3 apresentam-se como traços projetivos; e, de outro, como um fluxograma, as imagens fotográficas do Centro do Rio revelam-se em formas dinâmicas e efêmeras, através de instantâneos de transeuntes.

O público verá desenhos e fotografias preenchendo os dois espaços da Galeria 90 Arte Contemporânea. Na primeira sala, a efemeridade das nuvens relacionada à fugacidade urbana, mediante projetos visuais; e, na segunda, imagens captadas na casualidade da cidade.

Artista, produtor cultural e mestre em Linguagens Visuais, Neno del Castillo atua no circuito desde os anos 80, tendo exposto seu trabalho individual e coletivamente em instituições e galerias particulares no Brasil e no exterior.

7 de dezembro de 2006 a 27 de janeiro de 2007

Galeria 90 Arte Contemporânea
Rua Marquês de São Vicente 90 / 101-B, Gávea, Rio de Janeiro - RJ
21-2529-6588 / 21-2513-7144 ou galeria90@terra.com.br
www.nenodelcastillo.com.br
Segunda a sexta, 14-19h; sábados, 12-17h; a Galeria 90 fecha aos domingos e feriados

[ seminario "A Formação do Artista" ]

(Rio de Janeiro)

10 ANOS DE LINGUAGENS VISUAIS

O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFRJ comemora esta data com exposição e seminário no Centro de Arte Hélio Oiticica.

Ao longo de seus dez anos de existência, com um corpo docente composto por nomes como Carlos Zilio, Glória Ferreira, Lygia Pape, Milton Machado, Paulo Houayek e Paulo Venâncio Filho, o curso de Linguagens Visuais na Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ (PPGAV-LV) despertou o interesse de pesquisadores e alunos de diversas regiões do país.

Desde 1996, o PPGAV-LV formou inúmeros artistas em mestres e doutores. Dentre estes, vários são professores concursados de universidades públicas, como Regina de Paula, Malu Fattorelli, Alexandre Vogler, Cristina Pape, Cristina Salgado e Simone Michelin. Cyriaco Lopes é professor universitário nos Estados Unidos e outros tantos, como Marilá Dardot, Angelo Venosa e Felipe Barbosa, são artistas importantes no circuito nacional de arte.

Sempre com uma abordagem inovadora sobre a produção de conhecimento, enfatizando a discussão prática e teórica exercida pelo artista, o curso de Linguagens Visuais da UFRJ está entre os únicos três programas de pós- graduação em artes do país a receber conceito máximo na avaliação da Capes (os outros são os da UFRGS e USP).

Em 2005, o Programa realizou o projeto de intercâmbio “Interfaces”, promovido em parceria com a Universidade de Avignon, na França. Para 2007, está previsto um intercâmbio com a Camberwell College of Arts, em Londres.

Exposição:
A exposição “Linguagens Visuais: 10 anos” abre dia 5 de dezembro, reunindo trabalhos de alunos e ex-alunos dos cursos de mestrado e doutorado, sob curadoria de Guilherme Bueno, doutor em Historia e Critica de Arte pela EBA-UFRJ. A exposição reúne trabalhos de 60 artistas (dos cerca de 70 que freqüentaram o curso) que exploram diversas mídias, oferecendo assim um panorama da diversidade das propostas que fizeram parte de seu universo nesta década, ao mesmo tempo proporcionando um mapa de diferentes investigações da arte contemporânea. Os artistas participantes da exposição “Linguagens Visuais: 10 anos” são:

Adriana Heemann /Alexandre Sá/ Alexandre Vogler / Ana Holck / Ana Tereza Prado Lopes /Analu Cunha / Beatriz Pimenta / Bet Olival /Cadu / Carlos Eduardo Borges / Cezar Bartholomeu / Chang Chi Chai / Cida Marsico / Clarissa Campello / Claudia Tavares / Cristina de Pádula / Cristina Pape / Cristina Salgado / Cyríaco Lopes / Daniela Mattos / Enrico Rocha / Felipe Barbosa / Franz Manata / Frederico Carvalho / Gisele Ribeiro / Gustavo Speridião / Helena Trindade / Isabel Lofgren / Italo Bruno / Izabela Pucú / Jacqueline Belotti / Janaína Garcia / Joana Traub Csekö / João Magalhães / João Modé / João Wesley / Jorge Duarte / Lau Caminha / Leonardo Tepedino / Lívia Flores / Luis Andrade / Neno del Castillo / Nicholas Martins / Manuel Fiaschi / Malu Fatorelli / Marcos Abreu / Pedro Meyer / Regina de Paula / Ricardo Maurício / Roberta Barros / Romano / Ronald Duarte / Roosivelt Pinheiro / Simone Michelin / Suzana Queiroga / Suzy Coralli / Zalinda Cartaxo

Seminário:
Com o objetivo de discutir os métodos de ensino e avaliar os 10 anos do Programa de Pós-graduação em Linguagens Visuais, ocorrerá, paralelamente à exposição, o seminário comemorativo “A Formação do artista” nos dias 5 e 6 de dezembro de 2006, no auditório do Centro de Artes Hélio Oiticica, das 10 às 17 h.

No primeiro dia, haverá palestra inaugural do artista e fundador do curso, Carlos Zilio, que abordará o tema “O artista na universidade”, seguida por debate com os ex-alunos Ronald Duarte, João Modé e Lívia Flores. Para discutir a experiência da pós-graduação para artistas, haverá uma mesa redonda com os professores Milton Machado e Ricardo Basbaum à tarde.

O segundo dia abrirá com a conferência da crítica de arte e professora do programa Glória Ferreira, sobre escritos e reflexões de artistas. Em seguida, haverá uma mesa redonda composta por Cristina Pape, Regina de Paula e Giordani Maia, e à tarde depoimentos dos artistas, ex-alunos e atuais professores Malu Fatorelli, Ricardo Maurício e João Magalhães.

Ambos os dias de seminário encerram com a exibição de vídeos e filmes produzidos por alunos e ex-alunos de Linguagens Visuais. (Programação completa do seminário abaixo).

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO

05 de dezembro de 2006 (terça-feira)
10:00 – 10:30 – abertura oficial : Ângela Ancora (diretora da EBA-UFRJ)
10:30 – 11:10 – conferência inaugural: Carlos Zilio
“O artista na Universidade: sobre a formação do artista em nível de Pós-Graduação. O curso de Linguagens Visuais”
11:10 – 12:30 – mesa redonda e debate: “Relatos de ex-alunos de LV”
Participantes: Ronald Duarte, João Modé, Lívia Flores
Mediador: Tânia Rivera

12:30 – 13:30 – almoço

13:30 – 14:30 – debate: “Experiências em Pós-Graduação para artistas”
Participantes: Milton Machado, Ricardo Basbaum
Mediador: Guilherme Bueno
14:30 – 15:00 – debate com o público

15:00 – 17:00 – Fração-Fraction (mostra de vídeos de alunos e ex-alunos)
organização de Daniela Mattos e Izabela Pucú

17:00 – 21:00 – abertura da exposição Linguagens Visuais – 10 anos

06 de dezembro de 2006 (quarta-feira)
10:00 – 11:00 – conferência: Gloria Ferreira
“Teoria, prática e poética: sobre escritos e reflexões de artistas”
11:00 – 12:30 – mesa redonda: “O que é escrever uma tese (de artista)?”
Participantes: Cristina Pape, Regina de Paula, Giordani Maia
Mediador: Luciano Vinhosa

12:30 – 13:30 – almoço

13:30 – 14:30 – mesa redonda: “Pós-Graduação, Graduação e formação livre”.
Participantes: Malu Fatorelli, Ricardo Maurício, João Magalhães
Mediador: Zalinda Cartaxo
14:30 – 15:00 – debate com o público

15:00 – 17:00 – Fração-Fraction (mostra de vídeos de alunos e ex-alunos)
organização de Daniela Mattos e Izabela Pucú

SERVIÇO:
“10 ANOS DE LINGUAGENS VISUAIS”
CENTRO DE ARTE HÉLIO OITICICA, Rio de Janeiro.

exposição: “Linguagens Visuais: 10 anos”
abertura: 5 de dezembro de 2006, às 18h
visitação pública: 6 de dezembro de 2006 a 5 de janeiro de 2007
de terça a domingo, de 12:00 às 17:00
local: terceiro piso do Centro de Arte Hélio Oiticica

seminário: “A formação do artista”
local: auditório do Centro de Arte Hélio Oiticica
data: 5 e 6 de dezembro de 2006, de 10 às 17h.
Centro de Arte Hélio Oiticica
Rua Luís de Camões, 68 - Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: 21-2232-4213
ENTRADA FRANCA

[ Textos do Trópico de Capricórnio - Artigos e Ensaios ]

(São Paulo)

Aracy Amaral lança na Estação Pinacoteca (São Paulo/SP), em 02/12/06, às 15h, “Textos do Trópico de Capricórnio - Artigos e Ensaios (1980-2005)”, publicação da Editora 34 dividida em três volumes: “Modernismo, Arte Moderna e o Compromisso com o Lugar” (352 págs.); “Circuitos de Arte na América Latina e no Brasil” (424 págs.); e “Bienais e Artistas Contemporâneos no Brasil” (360 págs.). Cada volume custa R$ 42.

No dia do lançamento do livro também ocorre a mesa-redonda “Instituições Públicas e Privadas e o Meio Artístico Brasileiro: Diversidade e Afinidades”. Participam a própria crítica e historiadora de arte brasileira Aracy Amaral, Marcelo Araújo (diretor da Pinacoteca do Estado), Laymert Garcia dos Santos e Nelson Brissac Peixoto.

Os três volumes reúnem cerca de 150 artigos, ensaios e entrevistas realizados pela autora. “Modernismo, Arte Moderna e o Compromisso com o Lugar” aborda questões referentes ao modernismo brasileiro, desde seus primórdios até os desdobramentos na década de 50. “Circuitos de Arte na América Latina e no Brasil” traz escritos sobre a realidade cultural latino-americana, discutindo temas como a inserção da arte brasileira no continente. Por fim, “Bienais e Artistas Contemporâneos no Brasil” trata do papel das Bienais de São Paulo; apresenta uma conversa inédita com Hélio Oiticica realizada em Nova York (EUA) em 1977; e fala de dezenas de artistas brasileiros atuantes nas décadas de 80 e 90.

ESTAÇÃO PINACOTECA
Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo (SP)
Tel. (11) 3337-0185. Ter. a dom., 10h/18h.
R$ 4 e R$ 2 (meia). Grátis aos sábados.

[ Meu Lugar na Arte ]

(Internet)

vídeo-registro de performance de Fábio Carvalho, apresentada na exposição Água Corrente, em maio/2006, no Centro Cultural São Paulo.




A performance Meu Lugar na Arte está associada ao trabalho "Recortes na Malha Urbana", que é uma série de camisas que apresentam mapas recortados na malha. Os mapas são da área em torno do local que está no centro geométrico do mapa, local este de onde houve a exposição que participei.

A performance é realizada durante o vernissage da exposição, quando ao longo de aproximadamente 1h40 eu recorto na camiseta o mapa da região onde se localiza a exposição, sendo este local o centro do mapa. Ao final do processo, a camisa vazada com o mapa é deixada na mostra, junto com as realizadas anteriormente.

A trilha sonora do vídeo foi criada usando-se unicamente fragmentos de som que ficaram registrados nas filmagens em vídeo da performance.

saiba mais: www.fabiocarvalho.art.br/lugar-p.htm

[ Isso ]

(Internet)

vídeo de Helena Trindade e Luiz Cavalheiros.


Imagens de um verme que se arrasta por um labirinto de letras em ruínas.

"Isso": significante apropriado da psicanálise (das Es), aqui referido à plasticidade das pulsões que atravessam o corpo e determinam o funcionamento do aparelho psíquico. No vídeo, o conceito de pulsão é relançado alegoricamente enquanto uma deriva pelo fluxo caótico dos signos (imagens e sons). Para nós, a “vida crua” se liga às pulsões sexual e de morte que agem sobre o sujeito a partir de objetos que, para ele, restam sempre como enigmáticos. Ela se relaciona à vertigem frente à desmedida do desejo. Acreditamos, também, que é da “vida crua” que advém a experiência estética do estranho (das Unheimliche), uma vez que nela está em jogo uma “outra cena”. Neste sentido, a vida crua desvela para o sujeito desejante a angústia de sua própria divisão, operada pelo descentramento radical do inconsciente.

Áudio: ‘zumbido-música’ composto a partir da sobreposição gradativa dos fonemas resultantes da combinação de cada letra do alfabeto com todas as outras (AA., AB, AC, AD, …) e a inversão digital da mesma.

[ Jardim das Delícias: Performance em questão ]

(Rio de Janeiro)

A partir de 1º de dezembro e nos três fins de semanas seguintes (dias 2, 3, 9, 10, 16 e 17 de dezembro de 2006), o Museu da República será palco de uma maratona de performances. “Jardim das Delícias: Performance em questão” engloba apresentações de performances nos jardins do Museu, exposição de fotografias e vídeos de performances históricas na Galeria do Lago, mostra de vídeos no auditório e a realização de duas mesas redondas com os críticos mais importantes da cidade, artistas e teóricos ligados à história da arte, filosofia e psicanálise. “Jardim das Delícias” traz ao público um pequeno recorte da produção artística recente, investigando seu surgimento nos últimos quarenta anos.

Os curadores Alexandre Sá, Daniela Mattos e Isabel Portella se reuniram com um objetivo específico: investigar a poética da performance como linguagem e a utilização do corpo como suporte. A mostra terá em média quarenta artistas que trabalham com performance no cenário contemporâneo, em mídias diversas, seja ao vivo ou em videoperformances. Trará também ao público trabalhos que foram fundamentais para a formação da performance e sua fundamentação enquanto linguagem híbrida, que se apresenta como um desdobramento/conjunção de outras linguagens artísticas.

Jardim das Delícias é um projeto pensado e estruturado para expor, desmistificar a arte da performance e formar público. Para propormos uma reflexão sobre o tema, estimularmos o debate e fazer da galeria / jardim / museu (durante a exposição), um local de troca de experiências, de novas associações e de produção crítica. Pretendemos fazer uma seleção acurada dos principais artistas cariocas que se utilizam desse suporte multidisciplinar que mescla teatro, dança e artes visuais, além dos novos artistas que vêm mostrando uma incontestável qualidade dentro de suas respectivas produções. Embora saibamos que todo o recorte é, inevitavelmente um olhar particular e subjetivo, estamos conscientes de seus enganos possíveis de antemão, que residem em todo e qualquer diálogo de olhares sem nenhuma cobiça.


galeria do lago - Museu da República

Performances:
Abertura: sexta 1º de dezembro – 19h - ABERTA AO PÚBLICO
Sábados e domingos a partir das 16h
Dias 1º, 2, 3, 9, 10, 16 e 17 de dezembro de 2006
Jardins do Museu da República
Entrada franca

Exposição:
Fotos e vídeos de performances históricas
Abertura: sexta 1º de dezembro – 19h - ABERTA AO PÚBLICO
de 1º de dezembro de 2006 a 24 de fevereiro de 2007
Segunda a sexta, de 11h às 17h
Sábados, domingos e feriados, de 14h às 18h
Galeria do Lago
Entrada franca

Mostra de vídeos:
Dias 2, 3, 9, 10, 16 e 17 de dezembro de 2006
Sábados e domingos a partir das 16h (sessões contínuas)
Auditório
Entrada franca


Mesa-redonda:
Dia 7/12/2006 às 19h
Dia 12/12/2006 às 19h
Auditório
Entrada franca

Galeria do Lago - Jardins do Museu da República

Rua do Catete, 153 – Catete
22220-000 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2558-6350
Fax: (21) 2285-0795
www.museudarepublica.org.br