[ Fábio Carvalho participa da exposição coletiva "Efígie" - Rio de Janeiro ]

(Rio de Janeiro)
abertura: 19/12/2014 - 19h
até: 28/02/2015


Fábio Carvalho participa da exposição coletiva "Efígie", que reúne 21 artistas na Galeria do Ateliê da Imagem, na Av. Pasteur, 453, Urca, Rio de Janeiro. A exposição abre no dia 19/12, sexta, 19h, e tem curadoria de Marco Antonio Portela.


Pensando o conceito de efígie – uma representação icônica – a busca de um entendimento sobre a nossa natureza, vemos a aura e o poder de construção de uma imagem que representa o homem. As preocupações estéticas e os diálogos propostos na presente mostra ora se aproximam, ora se afastam do conceito de representação, além de trazerem frescor e abrirem vias para análises poéticas distintas. Com isso, nos deparamos com uma investigação lírica, uma procura por atingir um grau de encantamento. E, também, com uma tentativa de nos eternizar, quase transformando todos nós em divindades.

Partindo do pressuposto que sempre nos reconhecemos representados em toda e qualquer imagem humana, o autorretrato tornaria-se dispensável. No entanto, ele está cada vez mais presente, e fica difícil imaginar sua ausência em tempos de tantos selfies. Deitando o olhar no conceito de alegoria, quando se representa simbolicamente um objeto para significar outro, visualizamos, nesta exposição, trabalhos empenhados em dizer além das aparências do que surge na superfície, expressando pensamentos e emoções, ultrapassando, até mesmo, a ideia de metáfora.

Bai feliz buando, no bico dum passarinho n° 9
renda e passamanaria, bordado à mão, apliques industriais, aplique metálico, miçangas | 2014

Para esta exposição Fábio Carvalho produziu especialmente o trabalho "Bai feliz buando, no bico dum passarinho n° 9", que faz parte da série de mesmo título iniciada durante a Residência Artística no Maus Hábitos, Porto, Portugal, em abril 2012, onde o artista buscou incorporar em seu trabalho elementos típicos dos lenços de namorados, um labor manual tipicamente feminino da cultura lusitana.

Os lenços de namorado, que surgiram no século XVIII, eram lenços bordados pelas moças solteiras, usados para declarar seu interesse por um determinado rapaz. Elas entregavam o lenço para o pretendente, que se o usasse em sua roupa no dia seguinte, indicava que ele correspondia ao seu sentimento. Mais tarde, os lenços passaram também a ser presenteados ao namorado ou marido que partia para uma terra distante em busca de melhores condições de vida, e muitas vezes o destino era o Brasil.


As fotos usadas na série Bai feliz buando, no bico dum passarinho são sempre de soldados que estavam prestes a partir para a I Guerra Mundial, muito provavelmente para serem deixadas com as famílias, como uma lembrança. Para muitas destas pessoas, esta foi a primeira e última foto que fizeram em todas as suas vidas.

Os artistas participantes da mostra são Ana Stewart, Arlete Soares, Bruno Veiga, Celina Portella, Daniela Dacorso, Edu Monteiro, Edu Simões, Fabian, Fábio Carvalho, Fábio Seixo, Frederico Dalton, Ismar Ingber, Joaquim Paiva, José Caldas, Kitty Paranaguá, Marco Antonio Portela, Marcos Bonisson, Pití Tomé, Renan Cepeda, Rogério Reis e Vicente de Mello.

serviço:
exposição Efígie
Galeria do Ateliê da Imagem abertura: 19/12/2014 - 19h
até: 28/02/2015
Av. Pasteur, 453 - Urca - RJ
seg a sex 10h às 21h | sab 10h às 17h
entrada franca.

[ Efígie ]

(Rio de Janeiro)
abertura: 19/12/2014 - 19h
até: 28/02/2015



Fechando o ano de 2014, a Galeria do Ateliê da Imagem abre dia 19 de dezembro a exposição coletiva Efígie com 21 artistas, entre eles, Edu Simões, Fábio Carvalho, Frederico Dalton, Joaquim Paiva, Marco Antonio Portela, Marcos Bonisson e Vicente de Mello. A curadoria é de Marco Antonio Portela.

Edu Simões

Pensando o conceito de efígie – uma representação icônica – nos retratos feitos por fotógrafos em busca de atingir poderosas abstrações e ressignificações que propiciem um entendimento sobre a nossa natureza, vemos a aura e o poder de construção de uma imagem que representa o homem. As preocupações estéticas e os diálogos propostos na presente mostra ora se aproximam, ora se afastam desse conceito de representação, além de trazerem frescor e abrirem vias para análises poéticas distintas. Com isso, nos deparamos com uma investigação lírica, uma procura por atingir um grau de encantamento. E, também, com uma tentativa de nos eternizar, quase transformando todos nós em divindades.

Fábio Carvalho

Temos, então, nesse espectro diverso, propositores de imagens procurando, cada um a sua forma, pensar como transfigurar aquilo que nos é mais próximo: nossa própria simulação imagética. Partindo do pressuposto que sempre nos reconhecemos representados em toda e qualquer imagem humana, o autorretrato tornaria-se dispensável. No entanto, ele está cada vez mais presente, e fica difícil imaginar sua ausência em tempos de tantos selfies.

Marco Antonio Portela

Deitando o olhar no conceito de alegoria, quando se representa simbolicamente um objeto para significar outro, visualizamos, nesta exposição, trabalhos empenhados em dizer além das aparências do que surge na superfície, expressando pensamentos e emoções, ultrapassando, até mesmo, a ideia de metáfora.

Lembrando que esta galeria está inscrita dentro de uma escola de imagem, não tememos correr o risco que assinalava Platão sobre jovens miradas: “quem é novo não é capaz de distinguir o que é alegórico do que não é”. Vamos procurar nos ver além do retrato, além do que somos, vamos nos perpetuar como uma efígie.

Marco Antonio Portela

Marcos Bonisson

serviço:
exposição Efígie
Galeria do Ateliê da Imagem abertura: 19/12/2014 - 19h
até: 28/02/2015
Av. Pasteur, 453 - Urca - RJ
seg a sex 10h às 21h | sab 10h às 17h
entrada franca.

Piti Tomé

[ Maurício Adinolfi e Chico Togni ]

(São Paulo)
abertura: 11/12/2014
até: 13/02/2015

A Galeria Pilar encerra o ano com duas exposições simultâneas dos artistas Maurício Adinolfi e Chico Togni, que são inauguradas na quinta-feira 11/12/14, às 19h.


Intitulada “Mangue”, a nova exposição de Maurício Adinolfi apresenta seis pinturas, realizadas em três anos de trabalho - obedecendo um tempo específico de secagem e sobreposições. São pinturas pratas monocromáticas, de camadas densas e grandes formatos, com uma estrutura de metal acoplada, tornando a obra um objeto de caráter industrial. O brilho metálico da tinta prata impede que vejamos plenamente a representação. Por meio de um jogo entre fosco e brilhante, Adinolfi produz luz e sombra. Essas novas pinturas guardam relação com uma série de intervenções que o artista realizou em regiões litorâneas de rio e mar. Reunem um estudo da flora nativa, primitiva dos mangues e serras tropicais e apresentam o resíduo das transformações e destruições devido à ação humana. São pinturas construídas em camadas e velaturas sobre óleo, pigmento prata, laca e verniz. O texto de apresentação da exposição é do artista e pesquisador José Spaniol.


Os trabalhos presentes na exposição “O Avião não dá Marcha Ré” são construções em papelão, massa de papelão e cola, materiais encontrados, tinta, sucata, lixo e poliuretano expandido. Por vezes são todos pintados ou mais regulares em uma tentativa de acabamento da somatória caótica de coisas, por outras são experimentações com a massa de papelão e lixo, onde o miolo aparente entrega a fórmula da estranha combinação de materiais que sofrivelmente se agregam em um objeto sólido.

Serviço:
“Mangue”, de Maurício Adinolfi
“O Avião não dá Marcha Ré”, de Chico Togni
abertura: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014, das 19h às 22h
período expositivo: 13/12/14 a 13/02/15
GALERIA PILAR
r. Barão de Tatuí, 389
ter. a sex., 11h/19h; sáb., 11h/17h. www.galeriapilar.com

[ Táticas da Imagem ]

(Rio de Janeiro)
abertura: 6/12/2014
até: 12/02/2015


O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica inaugura no dia 06/12 sábado, às 11h, a exposição “TÁTICAS DA IMAGEM” coletiva dos artistas Analu Cunha, Cezar Bartholomeu e Denise Cathilina.

Com texto crítico de Fernanda Pequeno, a mostra criada em site specific apresenta como os artistas em questão operam, mais do que simplesmente modos de representação ou apresentação da imagem, táticas para sua existência no mundo que somente podemos qualificar como políticas – relações ideológicas com o outro, com o mundo, com as próprias imagens, multiplicadas, disseminadas e onipresentes.

Os três artistas propõem, em seus trabalhos, fazer uso de imagens de diferentes procedências pensando nessa condição como tática: apropriadas, manipuladas, instituídas ou mesmo produzidas localmente. Os trabalhos põem em ação diferentes modos de re-formação das imagens, processo fundado na necessidade de comentar o mundo e as próprias imagens reapresentando-os de modo complexo e sobretudo desejante.

Os trabalhos de Analu Cunha consiste em vídeos que abordam a relação entre o passado sonoro do prédio do equipamento cultural (que abrigou, entre 1855 e 1872, o Conservatório de Música) até suas instalações atuais como Centro Cultural, referência na arte contemporânea. Outra proposição é entre os espaços de hoje, o samba "O Rio através dos Séculos” 1965 da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e os parangolés de Hélio Oiticica no ano em que foram criados: 1965, não por acaso ano da histórica exposição Opinião 65. Os vídeos que apresentam imagens capturadas no entorno no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica se relacionam com trabalhos anteriores da artista, quando capturou imagens da paisagem urbana carioca para pensar de-sincronias entre imagens visuais e sonoras, e, assim, por em questão a percepção da cidade e o modo pelo qual ele própria se representa.

Cezar Bartholomeu apresenta um conjunto de fotografias, desenhos, objetos e vídeos. Suas obras lidam com a relação entre imagem e espaço, dialogando com o problema da representação - das estratégias da produção e existência das imagens. Seu trabalho trata de imagens de monumentos captadas em diversas viagens, buscando contrapor o problema desses objetos e seus espaços ao da multiplicação e circulação de imagens. Monumentos como o Parthenon, além de obra-primas artísticas, são máquinas que informam uma memória comum. Os trabalhos relacionam-se no que pensam esse processamento da cultura, a arte como formação de uma comunidade e, ao mesmo tempo, o descarte da memória como arte.

Denise Cathilina apresenta um conjunto de imagens que propõe uma reflexão poética sobre a memória e o tempo. O ponto de partida das imagens apresentadas são provenientes de um acervo de antigos negativos 6x6, adquiridos pela artista no início dos anos 1990, que foram descartados por um estúdio de fotografia de 3x4 - quando a tecnologia para esse ramo de negócio mudava do processo tradicional de fotografia preto e branco para as então modernas máquinas polaroides - fotografias que foram relegadas aos esquecimento, fotografias obsoletas. Esses portraits de matrizes fotográficas são re-trabalhados e modificados manualmente, submetidos a processos múltiplos de processamentos, como xerox, processamento p&b, escaneamento e incorporando os acasos do fazer e do processo, resultando um conjunto de imagens que perpassam as técnicas de impressão de massa. Através das manipulações, justaposições e sobreposições, são criadas outras imagens produzidas de forma híbrida trans-temporal.

Serviço: 
exposição Táticas da Imagem
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica.
Rua Luís de Camões, 68 Centro – Rio de Janeiro – RJ.
abertura: sábado dia 06 de dezembro de 2014, das 11 às 18h
encontro com os artistas: sábado dia 06 de dezembro de 2014, das 15 às 18h
visitação: de 08 de dezembro de 2014 a 12 de fevereiro de 2015, de segunda a sexta-feira das 11h às 18h e sábados e feriados, das 11h às 17h

[ Programa de Formação Gratuita - Escola de Artes Visuais do Parque Lage ]

(Rio de Janeiro)
até 28/2/2015

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 28 DE FEVEREIRO!

Convocatórias públicas para a seleção no programa de FORMAÇÃO GRATUITA – PRÁTICAS ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS.

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage vem oferecendo nos últimos seis anos um programa de ensino gratuito de iniciação à arte, que contempla anualmente 990 vagas por meio de convocatória pública.

A partir de 2015, o Programa de Formação Gratuita, sob o título Práticas Artísticas Contemporâneas, terá duração de 9 meses, de março a junho e agosto a novembro. Durante o mês de julho, será realizada uma programação especial com convidados.

O programa abrange dois níveis de seleção, destinados a jovens (acima de 18 anos) e adultos, com ou sem formação universitária. O nível I é voltado para aqueles em busca de informações sobre a natureza e o sistema da arte, e o nível II para quem já possui experiência artística e deseja um acompanhamento crítico de sua produção.

Leia atentamente a convocatória e faça a sua inscrição no link do nível correspondente ao seu perfil. As inscrições estão disponíveis no site www.eavparquelage.org.br Mais informações pelos telefones (21) 3257-1843 e 3257-1803 ou no próprio site.

CALENDÁRIO

02 de fevereiro: início das inscrições
28 de fevereiro: término das inscrições
02 e 03 de março: pré-seleção
04 de março: divulgação dos pré-selecionados e marcação das entrevistas
05, 06 e 07 de março: entrevistas
09 de março: divulgação dos selecionados
13 de março: tertúlia de boas-vindas!
16 de março: início das aulas