(Campinas, Rio Claro, Limeira)
de 22 a 29 de junho
A Oficina Cultural Carlos Gomes, unidade do Projeto Oficinas Culturais
do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis - Instituto
de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura convida para a segunda
edição do Atos em Ações - Festival Internacional de Performances e
Intervenções, que traz mais de 40 artistas do Brasil (Limeira, Salvador,
Campinas, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Rio Claro), Argentina,
México, Chile, Colômbia, Uruguai e Canadá.
A proposta principal do projeto é deslocar a produção da arte performática
dos grandes centros para outras cidades, permitir o intercâmbio entre
artistas brasileiros e internacionais e promover a formação de novos
públicos, estimulando-os a entrar no território das ações e refletir
sobre as ideias do pensamento artístico contemporâneo.
Realização: Oficina Cultural Carlos Gomes
AT|AL|609 – Lugar de Investigações Artísticas (Campinas)
FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira
Sechiisland Gallery (Rio Claro)
Informações gerais:
Período: 22 a 29 de junho
Locais das ações:
Limeira
Oficina Cultural Carlos Gomes: Largo da Boa Morte, 11 – Centro
Praça Toledo de Barros – Centro
FAAL – Faculdade de Administração e Artes de Limeira: Avenida Engenheiro Antônio Eugênio Lucatto, 2515 – Vila Camargo
Campinas
AT|AL|609 – Lugar de Investigações Artísticas: Rua Antônio Lapa, 609 – Cambuí
Praça Imprensa Fluminense, s/nº – Cambuí (Centro de Convivência Cultural de Campinas)
Rio Claro
Sechiisland Gallery: Avenida M-29, 2183 – Jardim São João
Programação:
Dia 22 – segunda-feira
11h às 15h
Performances na praça
Artistas: Ruth Vigueras Bravo, Nelda Ramos e Fausto Gracia
Local: Campinas / Praça Imprensa Fluminense, s/nº – Cambuí (Centro de Convivência Cultural de Campinas)
18h
Abertura oficial do Festival Atos Em Ações 2
Performances: Gabriel Montero, Oscar Gavilan Ortiz, Fernando Ribeiro, Augusto Meneghin, Nicolas Spinosa e Cecilia Stelini
Local: Campinas / AT|AL|609
Dia 23 – terça-feira
20h
Mesa-redonda: Os rumos da performance na atualidade
Debatedores: Gabriela Alonso, Nicolas Spinosa, Cesar Forero, Rose
Boaretto, Fausto Gracia, Gilio Mialichi, Marcos FMNO, Lea Moraes, Luana
Veiga, Thaise Nardim, Del Pilar Sallum, Caio Lion, Marcelo Gandhi e José
Roberto Sechi
Mediação: Cecilia Stelini
Local: Campinas / AT|AL|609
Discussão sobre as questões recentemente levantadas a respeito da
performance enquanto Arte de Ação. Situada anteriormente fora do
contexto de uma prática institucionalizada, a performance, hoje, está
nas agendas de várias instituições; antes considerada vanguarda e
contestatória, atualmente se insere no mercado.
Dia 24 – quarta-feira
10h às 14h
Performances na praça
Artistas: Tzitzi Barrantes, David Ortiz e Neryth Yamile Manrique Mendoza
Local: Campinas Praça Imprensa Fluminense, s/nº – Cambuí (Centro de Convivência Cultural de Campinas)
Dia 25 – quinta-feira
16h
Performance-ação: Vende-se: aceita-se cartão de débito!
Artista: Tales Frey
Local: Limeira / Largo da Boa Morte
16h30
Performances:
Artista: Rafaell Cavaglhyery
Local: Limeira / Largo da Boa Morte
Artistas: Cacau Torres e Maicon Medeiros
Local: Limeira / Oficina Cultural Carlos Gomes
19h30
Palestra: Performatus – Afluências verborrágicas e imagéticas
Palestrante: Tales Frey
Local: Limeira / Oficina Cultural Carlos Gomes
“Performatus” é um projeto / revista eletrônica que extrapola a lógica
da escrita e busca validar variados discursos artísticos, estejam eles
apoiados na palavra ou na imagem. Composta por ensaios, críticas,
entrevistas, traduções e por um item chamado perfil de artista, a
revista propõe tópicos e estímulos para gerar reflexões em torno do ato
performático. A palestra aborda cada item da revista on-line, detalha
cada um dos projetos realizados e avalia o processo criativo de cinco
artistas cujo trabalho enfoca o corpo na arte contemporânea: Daniel
Toledo, Grasiele Sousa, MaviVeloso, Narcissister e Priscilla Davanzo.
Tales Frey vive e trabalha entre o Brasil e Portugal: é artista
performático, videoartista, crítico de arte e encenador. Atualmente
conclui doutorado em Estudos Teatrais e Performativos na Universidade de
Coimbra. Apresentou sua produção artística também na Argentina, Canadá,
China, Cuba, Estados Unidos, Polônia e Tailândia. Tem obras nos acervos
do MAC/USP e do Instituto Municipal de Arte y Cultura de Puebla
(México).
Dia 26 – sexta-feira
a partir das 15h
Performances na praça
Artistas: Gabriel Montero, Lea Moraes, Oscar Gavilan Ortiz, Matheus Alecci, Mathias Reis e Cristiano Cerejo
Local: Limeira / Praça Toledo de Barros
19h30
Workshop e exercício performático: A arte é arte, todo o resto é todo o resto
Coordenação: Milton Afanador Alvarado (Colômbia)
Local: Limeira / FAAL
A ação partirá da reflexão sobre os textos do livro “Do Espiritual na
Arte”, de Kandinsky: o performer e os participantes construirão formas
abstratas, poéticas e contrastes sutis através das reações físicas entre
luz, cor, movimento e gesto com tintas refletidas no leite.
Artista visual e performer, Milton Afanador Alvarado apresentou seus
trabalhos na Argentina, Chile e Brasil. Mestre em Belas Artes pela
Universidade Industrial de Santander, da Colômbia, especializou-se na
Argentina em mídia e tecnologias para a produção artística.
20h30
Abertura da exposição: SINECDoQUE
Artistas: PAR D PAToZ (Alperoa e Pamela Navarro Ortiz) (Chile)
Período: 27/6 a 9/7
Local: Limeira / FAAL
A exposição consiste no exercício de uma pintura mural com 500 folhas
de papel, todas pintadas individualmente e que, juntas, formam o
trabalho total. A obra discute a produção em massa para o mercado, ao
qual já estamos acostumados.
PAR D PAToZ é formado pelos
artistas visuais Alperoa e Pamela Navarro Ortiz. Desde 2010 a dupla
cria, dirige e produz, no Chile e no exterior, projetos culturais
independentes relacionados com a arte da performance. Além do trabalho
em conjunto, cada um executa sua própria produção artística.
Dia 27 – sábado
9h às 12h
Workshop: A performance como experiência de si
Coordenação: Tania Alice
Público: estudantes da área e artistas a partir de 18 anos,
interessados em participar de uma experiência performática coletiva em
espaço público
Inscrições: 2 a 26/6
15 vagas
Atividade aberta
Local: Limeira / Oficina Cultural Carlos Gomes
A atividade tem por objetivo o aprofundamento na linguagem
performática, utilizando-se de ferramentas oriundas da meditação
budista, do movimento autêntico, da dança dos 5Rhythms de Gabrielle Roth
e da experiência somática (SE) de Peter Levine. A prática coletiva
permitirá aos participantes transitar com liberdade nos diversos
ambientes em que a performance se realiza: ruas e caos urbano,
instituições culturais e espaços de arte contemporânea.
Tania
Alice, artista-pesquisadora em performance, é formada em Letras e Artes
pela Université de Strasbourg III, tem mestrado em Criação Contemporânea
e doutorado em Letras e Artes (Performance) pela Université de Provence
Aix-Marseille e pós-doutorado em Criação Teatral e Performática
Contemporânea pela UFRJ, onde é professora associada da Escola de
Teatro. É pesquisadora do NEPAA (Núcleo de Estudos das Performances
Afro-Ameríndias). Diretora artística e performer do coletivo Heróis do
Cotidiano, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais para
espetáculo, performance e videoperformance.
a partir das 12h30
Performances na praça
Performance coletiva: DaNçA lIvrE pARa ToDos!
Artistas: Tania Alice e participantes do workshop “A performance como experiência de si”
Performances:
Artistas: Milton Afanador Alvarado, PAR D PAToZ (Alperoa e Pamela
Navarro Ortiz), Mirs Mostrengo, Ana Roland, Outro Luiz, Caio Lion e
Juliana Bom-tempo, Lucio Agra e Grasiele Sousa
Local: Limeira / Praça Toledo de Barros
Dia 28 – domingo
18h
Performances na Galeria
Artistas: Ruth Vigueras Bravo, Javier Del Olmo, Tania Alice, Luana
Veiga e Aurora Monteiro e Rodrigo Munhoz (Amor Experimental), Daniel
Viana
Local: Rio Claro / Sechiisland Gallery
Dia 29 – segunda-feira
12h30
Performances
Artistas: Lucio Agra e Grasiele Sousa,Tania Alice
Local: Campinas / AT|AL|609
15h
Performance na praça
Artistas: Recy Freire
Local: Campinas / Praça Imprensa Fluminense, s/nº – Cambuí (Centro de Convivência Cultural de Campinas)
18h
Encerramento
Artistas: Rodrigo Munhoz (Amor Experimental), Grupo FACIUS (Natália
Ivanov, Vitor Nascimento, Ícaro Gaya), Mariana Picart Motuzas, Noel
Langone, Leonardo Thim e Karlene Branca
Local: Campinas / AT|AL|609
[ Caleidoscópio ]
(Pesaro - Itália)
de 19 a 27 de junho 2015
Em conjunto com o 50a "Mostra del Nuovo Cinema di Pesaro" acontece a quarta edição do XXXFuorifestival, festival de vídeo-arte. A mostra apresenta um circuito que envolve três importantes locais históricos da cidade de Pesaro: Sinagoga, Palazzo Mazzolari Mosca e Palazzo Ratti, com inauguração nesta sexta-feira, 19 de junho.
O festival tem direção artística de Tommaso Pedone e participação de curadores italianos e estrangeiros convidados.
No Palazzo Mazzolari Mosca, o crítico brasileiro Maykson Cardoso apresenta uma seleção de vídeos de 12 artistas brasileiros de várias gerações, chamada Caleidoscópio:
Adrianna Eu “A costura de si”
Adriano Motta “Estudo”
Fábio Carvalho “Frequently Secretly”
Gabriela Capper “Bells machine” - “Feche os olhos e veja”
Gurcius Gewdner “Almoco na relva” (Lunch in the Grass)
Ivan Grilo “Despedida” - “Retorno”
Lívia Moura “In-vaso”
Luane Aires “A unica constante”
Mariana Smith “Extravio”
Paula Scamparini "Ficções"
Roberto Corrêa dos Santos “Cantos Divinos”
Suzana Queiroga “Atlas” - “Olhos d'água”
A Mostra CALEIDOSCÓPIO foi pensada sob o mote do “caleidoscópio”, a mostra quer ressaltar as inúmeras relações que podem ser criadas entre obras que tangenciam os mais diversos temas, desde que o espectador se disponha ao desafio de “girar o caleidoscópio” e perceber os “desenhos” que podem se formar a partir deste “gesto”.
programa completo: www.pesaromusei.it/dettaglio_evento.asp?id=253
de 19 a 27 de junho 2015
Em conjunto com o 50a "Mostra del Nuovo Cinema di Pesaro" acontece a quarta edição do XXXFuorifestival, festival de vídeo-arte. A mostra apresenta um circuito que envolve três importantes locais históricos da cidade de Pesaro: Sinagoga, Palazzo Mazzolari Mosca e Palazzo Ratti, com inauguração nesta sexta-feira, 19 de junho.
O festival tem direção artística de Tommaso Pedone e participação de curadores italianos e estrangeiros convidados.
Fábio Carvalho - “Frequently Secretly” |
No Palazzo Mazzolari Mosca, o crítico brasileiro Maykson Cardoso apresenta uma seleção de vídeos de 12 artistas brasileiros de várias gerações, chamada Caleidoscópio:
Adrianna Eu “A costura de si”
Adriano Motta “Estudo”
Fábio Carvalho “Frequently Secretly”
Gabriela Capper “Bells machine” - “Feche os olhos e veja”
Gurcius Gewdner “Almoco na relva” (Lunch in the Grass)
Ivan Grilo “Despedida” - “Retorno”
Lívia Moura “In-vaso”
Luane Aires “A unica constante”
Mariana Smith “Extravio”
Paula Scamparini "Ficções"
Roberto Corrêa dos Santos “Cantos Divinos”
Suzana Queiroga “Atlas” - “Olhos d'água”
Adriano Motta - “Estudo” |
A Mostra CALEIDOSCÓPIO foi pensada sob o mote do “caleidoscópio”, a mostra quer ressaltar as inúmeras relações que podem ser criadas entre obras que tangenciam os mais diversos temas, desde que o espectador se disponha ao desafio de “girar o caleidoscópio” e perceber os “desenhos” que podem se formar a partir deste “gesto”.
programa completo: www.pesaromusei.it/dettaglio_evento.asp?id=253
[ Encontro entre curador e diretora | A Mão Negativa ]
(Rio de Janeiro)
23/06/2015 - 19 h
Encontro entre o curador Bernardo José de Souza e Lisette Lagnado, diretora da EAV Parque Lage. Com a participação extemporânea do artista Mauricio Ianês.
Bate-papo sobre A Mão Negativa, exposição que aborda o Parque Lage como um sítio arqueológico onde passado, presente e futuro convivem paralelamente, constituindo uma dimensão atemporal.
Salão Nobre da EAV
23/06/2015 - 19 h
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414, 22461-000 Rio de Janeiro
A Mão Negativa
Visitação 21 de junho a 06 de agosto de 2015
Área verde diariamente, das 8h às 17h
Cavalariças e Capela diariamente, das 10h às 17h
Palacete diariamente das 9h às 17h
Bate-papo sobre A Mão Negativa, exposição que aborda o Parque Lage como um sítio arqueológico onde passado, presente e futuro convivem paralelamente, constituindo uma dimensão atemporal.
Salão Nobre da EAV
23/06/2015 - 19 h
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414, 22461-000 Rio de Janeiro
A Mão Negativa
Visitação 21 de junho a 06 de agosto de 2015
Área verde diariamente, das 8h às 17h
Cavalariças e Capela diariamente, das 10h às 17h
Palacete diariamente das 9h às 17h
[ "Auto-Focus" - Daniela Dacorso ]
(Rio de Janeiro)
abertura: 22/5/2015 - 19hrs
até: 20/6/2015
luhda.art.br
21 998938634
21 33498634
Av. Atlantica 4240 | loja 103 , Terreo | Copacabana
[ exposição “(- - = +)”, de Diego Castro ]
(São Paulo)
Diego Castro reflete sobre estruturas do desenho expandido em exposição na sala de Projetos Fidalga
A sala de Projetos Fidalga recebe em 23 de maio, das 17h às 21h, a exposição e o lançamento do livro “(- - = +)”, do artista paulista Diego Castro. Composta por oito painéis de grandes formatos da série “HQ”, a mostra reflete sobre a pesquisa do desenho expandido a partir de fragmentos estruturais de uma História em Quadrinho. Ao eliminar as representações, retirando as falas e os personagens da história, as estruturas das linhas e balões são preenchidas por pensamentos, memórias ou pela imaginação livre cada um.
A mostra se completa com o livro homônimo, com tiragem de 500 unidades, que serão distribuídos gratuitamente ao público. A publicação foi criada para ser manuseada, interferida, assim propondo sua própria transformação pela interferência do público. A publicação tem parceria com a plataforma Sobrelivros de Rafaela Jemmene e Bruno Mendonça, que assina o texto crítico da mostra.
No dia 06/06/15, às 15h, ocorre oficina gratuita direcionada a crianças a partir de projeto pedagógico elaborado especificamente para a publicação aqui apresentada.
Lançamento livro e exposição do projeto “(- - = +)”, de Diego Castro
abertura: 23/05 às 17 horas
até: 9/06/15
Oficina para crianças (08 a 14 anos) - Dia 06/06 15 às 18 hs
Sala Projeto Fidalga
Vila Madalena: r. Fidalga, 299, tel. (11) 3813-1048.
abertura: 23/5/2015 - 17h
até: 19/6/2015
Diego Castro reflete sobre estruturas do desenho expandido em exposição na sala de Projetos Fidalga
A sala de Projetos Fidalga recebe em 23 de maio, das 17h às 21h, a exposição e o lançamento do livro “(- - = +)”, do artista paulista Diego Castro. Composta por oito painéis de grandes formatos da série “HQ”, a mostra reflete sobre a pesquisa do desenho expandido a partir de fragmentos estruturais de uma História em Quadrinho. Ao eliminar as representações, retirando as falas e os personagens da história, as estruturas das linhas e balões são preenchidas por pensamentos, memórias ou pela imaginação livre cada um.
A mostra se completa com o livro homônimo, com tiragem de 500 unidades, que serão distribuídos gratuitamente ao público. A publicação foi criada para ser manuseada, interferida, assim propondo sua própria transformação pela interferência do público. A publicação tem parceria com a plataforma Sobrelivros de Rafaela Jemmene e Bruno Mendonça, que assina o texto crítico da mostra.
No dia 06/06/15, às 15h, ocorre oficina gratuita direcionada a crianças a partir de projeto pedagógico elaborado especificamente para a publicação aqui apresentada.
Lançamento livro e exposição do projeto “(- - = +)”, de Diego Castro
abertura: 23/05 às 17 horas
até: 9/06/15
Oficina para crianças (08 a 14 anos) - Dia 06/06 15 às 18 hs
Sala Projeto Fidalga
Vila Madalena: r. Fidalga, 299, tel. (11) 3813-1048.
Visitas sob agendamento prévio.
[ livro “ARTE DE EXPOR” – Curadoria como Expoesis” ]
(Rio de Janeiro)
dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h
dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h
No
dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h, na Escola de Artes Visuais do Parque
Lage, será o lançamento do livro “ARTE DE EXPOR – Curadoria como Expoesis”, de autoria de Sonia Salcedo
del Castillo (artista-curadora, professora da EAV e integrante do CeAV/Funarte).
O prefácio do livro é assinado por Paulo Sergio Duarte (crítico e curador, professor-pesquisador da Universidade Cândido Mendes,
onde dirige o Centro Cultural Cândido Mendes), que na ocasião do lançamento
integrará uma mesa-redonda sobre curadoria, junto a um dos entrevistados do
livro, Ricardo
Basbaum (artista visual, curador e
professor adjunto do departamento de artes da UERJ) e à autora. O livro sai
pelo selo NAU Editora e foi patrocinado pelo Programa de Fomento à Cultura
Carioca – projeto contemplado em 2013, através da Rosado Torres
Produções Culturais, com apoio da galeria Amarelonegro Arte Contemporânea.
“ARTE
DE EXPOR – curadoria como expoesis” revela algumas questões sobre o trabalho do
curador. Reúne diversas imagens de trabalhos e
exposições como montagem de obras de Ronald Duarte, Guga Ferraz, Marcos Chaves,
Chelpa Ferro, Cadu, David Cury, Albano Afonso, Elizabeth Jobim, Ronaldo do Rego
Macedo, Victor Arruda, Leonora de Barros, Ricardo Aleixo, Floriano Romano,
Nazareno Rodrigues, entre outras; e de mostras como Fôlego, Museu como
Lugar, Sinais na Pista e Poética Expositiva. O leitor vai
poder entender e refletir sobre as novas atribuições do curador, no processo de
conceber e realizar exposições de arte contemporânea.
É
possível relacionar a poética expositiva à artística? É lícito compreender o
campo expositivo como um exercício distinto da criação do designer, ou do arquiteto
de exposições, mas pertencente ao âmbito do ato criativo de curadorias cujas
realizações espelham uma prática poético-estética? Se uma exposição for
conjunto motivado por uma vontade poética configurando tempo e espaço, então o
curador poderia ser entendido como poeta e/ou artista? Estas e outras questões
são debatidas no livro. “A posição da autora é a de que pode existir um
exercício de criação poética e/ou artística na prática da curadoria. O livro
não se contenta em expor suas posições pessoais, mas se apoia em inúmeras
referências daqui e estrangeiras, além de agregar um extenso repertório de
documentos, textos, entrevistas e depoimentos. Inúmeras figuras do chamado
sistema da arte contemporânea são apresentadas, sendo a mais instigante aquela do
artista-curador. Enfim, é um material rico para o debate sobre o que é a
curadoria de arte”, explica Paulo Sergio Duarte.
“ARTE
DE EXPOR – Curadoria como Expoesis”
revela de forma generosa o modus operandi
de determinadas práticas curatoriais sem pretender ser um modelo
metodológico, senão extensão crítico-reflexiva de um fazer poético, conforme
indica Zalinda Cartaxo, na orelha do livro.
Serviço:
Lançamento
do livro “ARTE DE EXPOR – Curadoria como Expoesis”
(Editora NAU)
Autora:
Sonia Salcedo del Castillo
Dia
18 de junho, quinta-feira, às 19h
Mesa-redonda
com Paulo Sergio
Duarte, Ricardo Basbaum e Sonia Salcedo del Castillo
Auditório
da EAV Parque Lage
Informações:
3257-1800
[ Amanda Mei e Ana Nitzan no espaço e-arte - Arte Hall ]
(São Paulo)
abertura: 28/05/2015, 19h
até: 13/06/15
Exposição de Amanda Mei reflete sobre a especulação imobiliária e verticalização das cidades
No espaço e-arte, em 28 de maio, às 19h, a Arte Hall apoia a exposição “Sobre a Demolição da Terra", da artista paulistana Amanda Mei. Sob curadoria de Paula Borghi, a mostra coloca em questão as atuais políticas de verticalização e especulação da cidade, discutindo o desenvolvimento brutal e crescente na vida contemporânea.
Bairros paulistanos de forte verticalização foram a matéria-prima de Amanda Mei para a criação das nove esculturas em madeira, papelão, tacos de madeira, pedra e restos de parede e de 20 pinturas-desenhos exibidos nesta exposição. Pedaços de parede, fragmentos de madeira, tacos, caixas de papelão, ferragens e restos de demolição foram resgatados e assumem uma nova superfície, tencionando a relação da arquitetura projetada e orgânica.
A paleta de cores utilizada na série de desenhos-pinturas de explosões se resume a tonalidades da cor cinza, chamando atenção às profundas mudanças na paisagem urbana, que cada dia tem seu céu mais poluído, mais concreto e mais asfalto. A efermeridade do tempo também é discutida nesta série, onde é possivel sincronizar o estrondo da uma demolição de uma casa ao bombardeio de uma cidade.
A busca eterna de ressignificação permeia a produção da artista desde o início de sua carreira, em 2004. Sua produção não trata de construir através de artifícios, mas sim de usar aquilo de fora descartado para, então, reconstruir. No encerramento da exposição, sábado dia 13 de junho, às 12h, ocorre visita-guida com a artista e a curadora Paula Borghi.
Ana Nitzan exibe série de fotografias inspiradas de árvores e flores
No mesmo dia, a Arte Hall apoia também a primeira exposição da artista Ana Nitzan. A exposição foi concebida por Florence Antonio juntamente com a artista para acompanhar a obra que Nitzan produziu para o Clube Hall 8a Edição.
Na série “Sublimação _ Entre Caminhos”, ela apresenta registros fotográficos de árvores diversas, compostos de forma a eliminar a presença do tronco, fazendo com que a copa flutue como nuvens na atmosfera. O “peso” ausente do tronco da árvore confere uma certa leveza a esse elemento natural, mas ao mesmo tempo se faz presente pela própria ausência, como “não leveza”. A árvore é tida como eixo do mundo, símbolo de uma relação de verticalidade entre o céu e a Terra que rege o incessante ciclo natural de morte e regeneração dos seres vivos.
Decorrente da série anterior, o grupo de trabalhos “Sublimação/Colheita” compreende imagens de flores colhidas na mesma região das árvores representadas (Avaré, São Paulo). Nesta linha de pensamento a flor representa o fim e a morte, mas também sugere a volta ao principio - após florada nascem as sementes.
As nove fotografias que compõem a exposição foram criadas para o livro "Sublimação', lançado em setembro de 2014. A mostra se completa com uma série recente intitulada “Caixa/Objeto”, contendo fotografias, terra e sementes banhadas em cobre.
“Sobre a Demolição da Terra", de Amanda Mei - Curadoria de Paula Borgui
Individual de Ana Nitzan
abertura: 28/05/2015, 19h
até: 13/06/15
visitação: seg. a sex., 10h/19h; sáb., 11h/16h.
No encerramento: visita-Guiada com Ana Nitzan, Amanda Mei e Paula Borghi: 13 de junho de 2015, as 12h
Arte Hall | e-arte
rua Joaquim Antunes, 187, Jardim Paulistano, São Paulo
tels. 3061-5715 e 3061-9412
abertura: 28/05/2015, 19h
até: 13/06/15
Exposição de Amanda Mei reflete sobre a especulação imobiliária e verticalização das cidades
Imagem da obra “Desvio em Curva”, 2014 |
No espaço e-arte, em 28 de maio, às 19h, a Arte Hall apoia a exposição “Sobre a Demolição da Terra", da artista paulistana Amanda Mei. Sob curadoria de Paula Borghi, a mostra coloca em questão as atuais políticas de verticalização e especulação da cidade, discutindo o desenvolvimento brutal e crescente na vida contemporânea.
Bairros paulistanos de forte verticalização foram a matéria-prima de Amanda Mei para a criação das nove esculturas em madeira, papelão, tacos de madeira, pedra e restos de parede e de 20 pinturas-desenhos exibidos nesta exposição. Pedaços de parede, fragmentos de madeira, tacos, caixas de papelão, ferragens e restos de demolição foram resgatados e assumem uma nova superfície, tencionando a relação da arquitetura projetada e orgânica.
A paleta de cores utilizada na série de desenhos-pinturas de explosões se resume a tonalidades da cor cinza, chamando atenção às profundas mudanças na paisagem urbana, que cada dia tem seu céu mais poluído, mais concreto e mais asfalto. A efermeridade do tempo também é discutida nesta série, onde é possivel sincronizar o estrondo da uma demolição de uma casa ao bombardeio de uma cidade.
A busca eterna de ressignificação permeia a produção da artista desde o início de sua carreira, em 2004. Sua produção não trata de construir através de artifícios, mas sim de usar aquilo de fora descartado para, então, reconstruir. No encerramento da exposição, sábado dia 13 de junho, às 12h, ocorre visita-guida com a artista e a curadora Paula Borghi.
Ana Nitzan exibe série de fotografias inspiradas de árvores e flores
Sublimação _ Entre Caminhos - Ana Nitzan |
No mesmo dia, a Arte Hall apoia também a primeira exposição da artista Ana Nitzan. A exposição foi concebida por Florence Antonio juntamente com a artista para acompanhar a obra que Nitzan produziu para o Clube Hall 8a Edição.
Na série “Sublimação _ Entre Caminhos”, ela apresenta registros fotográficos de árvores diversas, compostos de forma a eliminar a presença do tronco, fazendo com que a copa flutue como nuvens na atmosfera. O “peso” ausente do tronco da árvore confere uma certa leveza a esse elemento natural, mas ao mesmo tempo se faz presente pela própria ausência, como “não leveza”. A árvore é tida como eixo do mundo, símbolo de uma relação de verticalidade entre o céu e a Terra que rege o incessante ciclo natural de morte e regeneração dos seres vivos.
Decorrente da série anterior, o grupo de trabalhos “Sublimação/Colheita” compreende imagens de flores colhidas na mesma região das árvores representadas (Avaré, São Paulo). Nesta linha de pensamento a flor representa o fim e a morte, mas também sugere a volta ao principio - após florada nascem as sementes.
As nove fotografias que compõem a exposição foram criadas para o livro "Sublimação', lançado em setembro de 2014. A mostra se completa com uma série recente intitulada “Caixa/Objeto”, contendo fotografias, terra e sementes banhadas em cobre.
“Sobre a Demolição da Terra", de Amanda Mei - Curadoria de Paula Borgui
Individual de Ana Nitzan
abertura: 28/05/2015, 19h
até: 13/06/15
visitação: seg. a sex., 10h/19h; sáb., 11h/16h.
No encerramento: visita-Guiada com Ana Nitzan, Amanda Mei e Paula Borghi: 13 de junho de 2015, as 12h
Arte Hall | e-arte
rua Joaquim Antunes, 187, Jardim Paulistano, São Paulo
tels. 3061-5715 e 3061-9412
Assinar:
Postagens (Atom)