[ CINE LAGE × projeções de vídeos e filmes ]

29 de maio – EAV Parque Lage

CINE LAGE × projeções de vídeos e filmes
Apresenta
Sessão inaugural com filmes do acervo da EAV, 20h

Num telão à beira da piscina serão exibidos na última 6ª feira de cada mês,
sempre às 20h, programas de filmes e vídeos organizados e comentados por curadores convidados.
Neste dia, serão exibidos dvd`s de Hélio Oiticica, Malu Fatorelli, Jailton Moreira, Hélio Basbaun , entre outros. A programação completa poderá ser encontrada no site da Escola.
Em caso de chuva a sessão será realizada no Salão Nobre.
Mais informações (021) 3257-1810
www.eavparquelage.org.br
Entrada Franca

[ Coletiva de Abril ]

(Rio de Janeiro)



Designada a partir do período de sua realização, Coletiva de Abril, como o seu próprio nome sugere, é uma exposição sem um tema previamente definido. Integrada coincidentemente apenas por mulheres, esta coletiva tampouco foi concebida em torno de questões femininas, ainda que algumas artistas participantes as trabalhem efetivamente.

Analu Nabuco, Claudia Melli, Denise Araripe, Ira Etz, Isabela lira, Laura Burnier, Lucia Weber, Márcia Clayton, Maria Helena Lira e Roselane Pessoa não pertencem sequer a um mesmo grupo ou coletivo. Elas têm diferentes trajetórias, seus trabalhos possuem características poéticas bastante diversas e não foram selecionados para esta Coletiva por escolhas curatoriais. É, portanto uma exposição que resultou da própria iniciativa dos participantes que se organizaram para torná-la realidade.

É claro que não são pessoas sem quaisquer afinidades, reunidas ao acaso. Conhecem-se tanto pelo fato de muitas delas terem sido alunas de Maria do Carmo Secco, justamente homenageada na presente mostra, cuja obra floresceu a partir da Nova Figuração da década de 60; quanto pelo acompanhamento de seus trabalhos por Ricardo Becker.

Cabe-nos perguntar sobre as razões que as levaram a se reunir num mesmo evento, no Pátio das Artes, durante o mês Abril. A resposta parece estar num fenômeno atual: a busca por parte de um número cada vez maior de artistas pelo controle da difusão de seus trabalhos, tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo e em diversos outros centros produtores de arte do Brasil e do exterior.

Seja pela dinâmica típica de galerias, instituições e curadores, sempre voltados para questões que abrangem um reduzido conjunto de artistas, seja pelo teor restritivo de um mercado cuja evidente expansão não vem acompanhando a crescente demanda de espaços por artistas situados à sua margem, o fenômeno existe e vem se tornando, dia a dia, mais evidente. Ele se expressa não só pelo surgimento de coletivos que buscam, por meio de intervenções em espaços públicos e privados, ampliar a ressonância de seus projetos; pela abertura de galerias criadas por artistas, como também por meio de empreendimentos pontuais similares aos da presente mostra.

Nem é preciso afastar-se da programação do Largo das Artes para encontrarmos outros exemplos dessa nova atitude. Em Outubro de 2008 uma mostra coletiva (Entre-Imagens) foi realizada por iniciativa de alguns artistas no mesmo espaço no qual a Coletiva de Abril agora se concretiza.

As considerações acima não apontam, porém, para uma mostra sem amálgama. Ao contrário a Coletiva de Abril funciona e os trabalhos expostos afinal se relacionam, ainda que seus tênues nexos não resultem de conceitos verbais, mas da experiência visual que sua reunião, na mostra, proporciona. Algumas recorrências formam uma rede provisória que entrecruza os trabalhos mostrados.

Embora não sejam semelhantes, os trabalhos de Isabela Lira (Hairecane recria o vórtice de um furacão com cabelos sintéticos) e Márcia Clayton (Pequenos Dicionários Femininos, formado por caixas com lâminas de exames preventivos na quais estão impressas palavras referentes à condição da mulher) podem ser remetidos ao vasto campo das poéticas de gênero: o universo feminino, sua rotina diária, tanto doméstica, quanto familiar, conjugal, profissional e sexual é poeticamente elaborado nos trabalhos dessas duas artistas. Podemos remeter também a esse universo o desenho da série Bonecas de Denise Araripe, emblema mórbido do sexo frágil e, de modo mais sutil, a grande pintura sanguíneo-carnal vermelha sobre papel de Lúcia Weber.

Já os trabalhos de Analu Nabuco (que comparece com trabalhos da série Recodificando um Tempo, integrada por livros feitos em madeira de aspecto envelhecido); Cláudia Melli (que nos traz um grande caixa, com duas faces de vidro jateado, transversal à parede, que contém dois momentos da sombra de um corpo humano feitos a nanquim) e Maria Helena Lira ( com sua Poética do Sal, nos quais máscaras de rostos submergem em grossas camadas de sal que ao longo da exposição irão se solidificar) tratam de outra questão importante para a produção contemporânea: tempo e memória.

As fotografias de Ira Etz e as Cidades desenhadas por Roselane Pessoa atualizam o velho campo da arte da paisagem. Se Etz (ao capturar reflexos de fragmentos de paisagens reais em pequenos espelhos redondos, inscritos em muros ou paredes) recoloca a ilusão no centro de nossa apreensão da imagem; Roselane mostra-nos um conjunto de quarenta desenhos concebidos como planos de cidades, paisagens aéreas vistas em planta.

Desvio, trabalho de Laura Burnier (que recria em ferro uma escada móvel, suspensa do piso por uma plataforma e apoiada na parede) situa-se na confluência da escultura e do desenho, entre o espaço real e os contornos gráficos da peça.

Finalmente, Maria do Carmo Secco, apresenta-nos algumas pinturas recentes que podem dialogar com o Desvio de Burnier. Aparentemente abstratas essas pinturas apresentam-nos planos de cor que se entrecruzam com o plano branco da tela e confinam com o espaço real, impregnando-o para além da configuração formal dos quadros.

Fernando Cocchiarale

[ Bienal de Ushuaia: uma experiência no fim do mundo ]

(Rio de Janeiro)

20 de maio - EAV Parque Lage - Salão Nobre, 19h

LAGE produção contemporânea em foco

Apresenta
Bienal de Ushuaia: uma experiência no fim do mundo

Encontro com os artistas Katie Van Scherpenberg, Ronald Duarte e Tina Velho, integrantes da representação brasileira na Bienal do Fim do Mundo 2009, em Ushuaia, Argentina, que mostrarão imagens e falarão sobre os trabalhos realizados.

100 lugares - entrada franca

Mais informações +55 (021) 3257-181

[ Mostra de Vídeos SOBRECIDADE ]



(Brasília)

A mostra de vídeos SOBRECIDADE - I Mostra de Brasília de Vídeos de Intervenção Urbana será realizada no Cine Café Cabíria no dia 14 de abril e no Museu da República nos dias 19 e 20 de maio.

A mostra exibirá vídeos sobre intervenção urbana de artistas de vários estados trazendo um amplo panorama da produção brasileira contemporânea para espaços públicos.

A segunda edição que acontecerá no museu em maio, contará com vídeos inéditos dos artistas da primeira edição, já que muitos deles participam com dois ou mais trabalhos, e novos artistas.

[ Concurso para professores do Departamento de Artes Visuais da UnB ]

(Brasília)

Seleção para seis professores assistentes 1 (nível mestrado)
Áreas: Arte Educação: Supervisão de Ensino de Artes Visuais, Fundamentos teóricos e metodológicos do Ensino de Artes, Arte Educação: Tecnologias do Ensino de Arte, História da Arte no Brasil

Inscrições de 9 de março a 12 de abril de 2009 (exceto para área de História da Arte, com inscrições de 16 de março a 19 de abril de 2009)

Inscrições através do site da UnB: http://www.cespe.unb.br/concursos/docentesunb

Provas no Departamento de Artes Visuais
Prédio SG01, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília - DF
CEP 70910-900

editais: http://www.unb.br/servicos/oportunidades/concurso.php

[ ArtFutura no Brasil ]

(Rio de Janeiro)



No próximo dia 4 de maio, a Pinakotheke Cultural lança o ArtFutura, o maior festival de arte digital do mundo e considerado uma das mais impactantes mostras internacionais de arte eletrônica.

O festival espanhol de cultura e criatividade digital investe e expõe os projetos e ideias mais importantes surgidas no panorama internacional de novas mídias como animação digital, videogames, desenhos interativos e arte. Fazem parte da festividade: conferências, instalações interativas, exposições e oficinas.

O evento, que se realiza todos os anos com temáticas diferentes e que recebe em média 300 mil visitantes por edição, será apresentado pelo diretor e curador do Festival, Montxo Algora, e Max Perlingeiro, diretor da sede da Pinakotheke Cultural em Botafogo, onde acontecerá a festa no Rio de Janeiro. “O objetivo do ArtFutura é promover o encontro da arte e ciência, pois já não é possível entender a arte separadamente das novas mídias“, afirma Algora.

Durante o lançamento da edição brasileira do ArtFutura, o artista digital espanhol EVRU vai apresentar o Tecura, uma máquina de pintar no computador, criada para pessoas com diferentes capacidades motoras.

Para Perlingeiro, responsável pelas edições do evento aqui no país, a arte nacional vive um momento muito rico e oportuno no que diz respeito à junção com o mundo digital. “A arte digital no Brasil caminha a passos largos e este é o momento perfeito para trazer para cá o maior festival de arte digital do mundo. O objetivo é unir os artistas internacionais e oferecer um espaço de grande prestígio para apresentação de nossos artistas nacionais. Queremos criar uma grande ponte entre o Brasil e a Europa”.

O tema do festival no Brasil será Maquinas e Almas e deve ficar em cartaz de julho a dezembro de 2010.

O projeto prevê ainda um setor educativo que irá de cuidar da visitação e criação de material pedagógico, além de aproximar o público da tecnologia digital através da própria interatividade.



LANÇAMENTO DO FESTIVAL ARTFUTURA NO BRASIL
Local: Pinakotheke Cultural – Rua São Clemente, 300 – Botafogo – Rio de Janeiro.
Data: 4 de maio.
Horário: das 11h às 13h.
Estacionamento no local