(São Paulo)
6 de novembro, às 14 horas
MAC USP Cidade Universitária
Ministrante: Alexandra Karentzos, Universidade de Trier (Alemanha)
Coordenação: Ana Gonçalves Magalhães (MAC USP)
A professora Alexandra Karentzos pretende abordar o caráter carnavalesco como uma estratégia pós-colonial na produção contemporânea, percebida no trabalho de artistas em diferentes partes do mundo. Para tanto, toma como exemplo Tropicália (1968) do brasileiro Hélio Oiticica em comparação com a Adventure Series (2004) da australiana Tracey Moffat, apresentando o modo como os dois artistas, em momentos diferentes, fazem uso do caráter carnavalesco. Karentzos parte, de um lado, da definição do caráter carnavalesco tal como sugerido por Oswald de Andrade em seu Manifesto Antropófago, e de outro, da formulação do carnavalesco dentro dos escritos de Michail Bachtin.
A palestra é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. Será proferida em inglês, com tradução consecutiva.
Profa. Alexandra Karentzos:
Nascida em 1972, é professora da Universidade de Trier, na Alemanha. De 2002 a 2004 foi pesquisadora assistente da Hamburger Bahnhof, em Berlim e exerceu sua atividade docente na Universidade de Arte de Braunschweig. É co-fundadora do Centro de Estudos Pós-coloniais e de Gênero da Universidade de Trier, uma plataforma aberta para acadêmicos que trabalham com questões de gênero e de identidade étnica. Algumas de suas publicações incluem Der Orient, die Fremde. Positionen zeitgenössischer Kunst und Literatur. [O Oriente, O Estrangeiro. Posições em Arte e Literatura Contemporâneas] Bielefeld: transcript 2006 (ed. com with Regina Göckede) e Kunstgöttinnen. Mythische Weiblichkeit zwischen Historismus und Secessionen. [Deusas da Arte. Feminismo Mítico entre Historicismo e Secessão] Marburg: Jonas 2005.
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