[ Exposição Exército Monarca – Ocupação Temporária ]

abertura: 09/04/2014
até 30/04/2014





Oito medalhões de faiança pintados à mão, criados pelo artista Fábio Carvalho durante uma residência artística ano passado em Portugal, serão agora apresentados em exposição individual na galeria Artur Fidalgo.

No final de 2013 o artista Fábio Carvalho participou de uma Residência Artística na Oficina da Formiga, uma pequena oficina cerâmica em Ílhavo, Portugal. Nesta residência artística, a quarta do artista em Portugal, Fábio Carvalho explorou o tradicional método português de pintura em faiança com estêncil (molde vazado), técnica surgida no século XIX, e há muito abandonada pela indústria. A Oficina da Formiga é uma das raras cerâmicas que preserva esta técnica.

O artista, pensando nos tradicionais pratos de faiança portuguesa com figuração humana, que muitas vezes representam reis, nobres, figuras históricas ou heróis nacionais, e nas figuras de convite da azulejaria portuguesa, criou um desenho original onde vemos um soldado em uniforme camuflado, com asas de borboleta saindo de suas costas.


Em seguida, Fábio Carvalho criou variações deste desenho, produzindo um total de 8 peças. Os pratos foram complementados com bordas pintadas com padrões tradicionais da faiança portuguesa. As bordas escolhidas, apesar de serem sempre representações florais, sugeriam também arame fardado, ou outros elementos usados em trincheiras.


O uso da borboleta monarca (Danaus plexippus) em alguns dos trabalhos de Fábio Carvalho vai muito além do simples fato de borboletas serem normalmente associadas ao universo feminino, frágil e delicado, que em oposição aos símbolos usualmente pensados como masculinos, de força e virilidade, formam a principal dialética de sua produção artística, que procura levantar uma discussão sobre estereótipos de gênero, e questionar o senso comum de que força e fragilidade, virilidade e poesia, masculinidade e vulnerabilidade não podem coexistir.


O uso específico da borboleta monarca surgiu como um contraponto à camuflagem dos uniformes militares. As borboletas monarca são tóxicas, e por isso são evitadas pelos predadores. Só que há outras espécies de borboleta não venenosas que mimetizam (imitam) o padrão muito colorido e exuberante da monarca, com evidente benefício para as “imitadoras”, que são também evitadas pelos predadores.

Com a camuflagem, procura-se misturar ao ambiente, para não ser visto. Já no mimetismo acontece o oposto, trata-se de chamar muita atenção, para fingir ser quem não é. Mas ambos são igualmente estratégias de sobrevivência e proteção, que objetivam confundir e enganar.


Sobre o artista

Fábio Carvalho é um artista carioca em atividade desde 1994, e já realizou 12 exposições individuais e participou de mais de 110 exposições coletivas. Sua pesquisa de trabalho mais recente, denominada “Macho Toys”, surgiu da reflexão sobre como desde a infância, mesmo que não intencionalmente, os padrões de comportamento tidos como “corretos” para cada gênero são moldados através dos brinquedos presenteados às crianças, e das brincadeiras encorajadas e permitidas para cada sexo, criando desde muito cedo uma divisão em dois blocos bem nítidos do que é aceito como “masculino” e “feminino”, e como depois isto é reforçado e perpetuado pela sociedade na vida adulta. Macho Toys opera na superposição e no conflito entre os conceitos de masculinidade e virilidade, e os elementos associados ao feminino.

Ao apontar as possíveis fragilidades ocultas por trás da máscara do homem viril bruto, o trabalho do artista busca levantar uma discussão sobre estes estereótipos de gênero, e questionar a noção geral de que força e delicadeza, virilidade e poesia, masculinidade e vulnerabilidade são qualidades humanas impossíveis de existir lado a lado.


Serviço
Exposição Exército Monarca – Ocupação Temporária
de Fábio Carvalho
abertura: 9 de abril (quarta-feira), às 19h
Artur Fidalgo Galeria
R. Siqueira Campos, 143 2° piso ljs 147/150 – Copacabana – RJ/RJ
(21) 2549-6278 | contato@arturfidalgo.com.br
visitação: de segunda a sábado, das 10h às 19h
até 30 de abril

[ The Letter ]

abertura: 27/03/2014
até: 27/04/2014

Exposição 'The letter' reúne obras de Júnior Suci, Kátia Fiera, Mônica Rubinho e Sidney Philocreon, e discute o tempo da criação e o tempo da fruição na arte.


The Letter ou A Carta, título dado a este projeto, surge em primeiro plano como uma metáfora sobre o tempo, que como nas correspondências, estabelece campo para as particularidades, elaboração, confecção e interpretação de conteúdos.


Para o presente projeto consideramos esta característica de temporalidade como princípio e fundamento das respectivas produções em artes visuais do grupo expositor, em um movimento contrário à automação e quantificação industrial.


Paralelamente também assume um papel metafórico quando pensado sobre o aspecto de envio de informação que representa uma correspondência, e que aqui assume duas características em diálogo: a primeira, mais original, é evidenciada através de obras autorais cujas características formais e estéticas são distintas em seus processos de elaboração; já a segunda, investiga e coloca em questão aspectos contemporâneos da geração de imagens em tempos de ferramentas portáteis como celulares, tablets e máquinas digitais, fator comum na sociedade contemporânea.



Produzir imagens não é um gesto simplório e superficial para um artista; ao contrário, é um ato responsável  com seus ideais de plasticidade, de conceito, e de posicionamento diante do mundo. A presença destas ferramentas de registro fotográfico em maciça oferta qualifica situações, além de geolocalizar e implementar  socialmente, mas quase sempre abre mão de um pensamento mais elaborado e estético acerca deste fazer, que vai ser compartilhado através das engrenagens de multiplicação e proliferação de informação no campo virtual.


O aumento da oferta de filtros, efeitos e artifícios digitais para tratamento de imagens se manifesta para que alguma qualidade interpretativa, autoral e singular seja agregada a esta produção imagética. São ferramentas e aplicativos que circulam junto com os dispositivos portáteis de imagem digital e que auxiliam neste processo de tornar visualmente mais interessante este conteúdo massivo.


Lidar com este diálogo de correspondência social contemporânea através da imagem é um dos objetivos deste projeto, que propõe a observação do tempo de confecção do trabalho do artista e o tempo de pensar uma imagem.

Desse modo, a exposição apresenta através de um conjunto de reflexões e em diversas formalizações, as relações entre tempo de criação e tempo de fruição; tempos estes que merecem ser respeitados e valorizados para a manutenção da possível comunicação humana.


 Serviço:
THE LETTER
Trabalhos de Júnior Suci, Kátia Fiera, Mônica Rubinho e Sidney Philocreon.
Funarte MG.
Rua Januária, 68, Floresta, Belo Horizonte
(31) 3213-3084.
Terça e quarta, das 13h às 19h; quinta a domingo, das 14h às 20h.

26/04 encontro com os artistas e lançamento do catálogo 16.30 -18.30 h. - sábado

[ Malu Saddi, Fábio Carvalho e Gabriela Machado na galeria Artur Fidalgo ]

abertura: 09/04/2014
até: 30/04/2014

Malu Saddi interliga desenhos, pintura e escultura em uma instalação cheia de surpresas, pendurando segredos para que o espectador explore seu universo fabulante. Enquanto isso, Fábio Carvalho propõe a ocupação temporária de um exército imaginário cercado por flores. No Armazém Fidalgo, Gabriela Machado exibe pela primeira vez no Rio suas esculturas em porcelana, como que transbordamentos naturais de suas pinturas.



Texto: Patrícia Kalil

Serviço:
Malu Saddi, Fábio Carvalho e Gabriela Machado na galeria Artur Fidalgo
abertura: 9 de abril (quarta-feira), às 19h
Artur Fidalgo Galeria
R. Siqueira Campos, 143 2° piso ljs 147/150 – Copacabana – RJ/RJ
(21) 2549-6278 | contato@arturfidalgo.com.br
visitação: de segunda a sábado, das 10h às 19h
até 30 de abril

Mostra Performatus #1

(abertura: 27/03/2013; até 30/04/2014)



A Mostra Perfomatus #1 (realizada pela eRevista Performatus em parceria com a Central Galeria de Arte) é um evento idealizado pelos artistas Paulo Aureliano da Mata e Tales Frey, no qual são congregadas diversas performances ao vivo, conversas com artistas e teóricos, além da exibição de exposições.

O núcleo comum a tudo que será visto e discutido é a presença do corpo do artista como sujeito e objeto na ocorrência da arte. Como resultado tem-se um embaralhamento dos elementos físicos artista/obra/público e uma dificuldade em se distinguir também as ações de criar ou fruir. A arte “acontece” em alguma zona híbrida na qual estas distinções já não fazem mais sentido.


MOSTRA PERFORMATUS
O corpo como sujeito e objeto na arte

30 performances ao vivo, 2 exposições e 6 conversas com artistas e pesquisadores

abertura: 27/03/2013 às 20h, para convidados
visitação: 28/mar/2014 a 30/abr/2014

Horários:
Exposições
10h às 19h de segunda a sexta
10h às 17h aos sábados
Performances e conversas:
Ver programação. É imprescindível fazer reservas pelo site da galeria.

CENTRAL Galeria de Arte
Rua Mourato Coelho, 751 - Vila Madalena
São Paulo - SP - CEP 05417-011
Telefone: +55 11 2645-4480

[ Rosana Palazyan - 4ª Bienal de Arte Contemporânea de Thessaloniki - Grécia ]

abertura: 18/09/2013
até 31/01/2014



“... Uma história que nunca mais esqueci...” é uma videoinstalação cujo vídeo produzido de forma ‘artesanal’ não tem pretensões de virtuosismos técnicos, mas de reordenar ou ornazinar a memória fragmentada sobre o genocídio armênio (c. 1915 a 1920) com base nas histórias e relatos ouvidos ao longo da vida desde a infância. Uma história que sempre foi impossível esquecer, pois o esquecimento seria o esquecimento do próprio ser.

Brasileira de ascendência Armênia de ambos os lados, tendo iniciado minha carreira no final dos anos 80 e cercada por episódios de violência, traumas sociais, econômicos e políticos em meu país, não me sentia a vontade para tratar do tema “Armênia”. Minha urgência era aproximar as pessoas adormecidas pela banalização do cotidiano às questões que nos eram mais próximas. Desde então, venho buscando delicadamente ampliar, e potencializar a reflexão sobre a violência e exclusão no tecido social, onde todos acabam vitimados.


Ao ser convidada para participar da 4ª Bienal de Thessaloniki, cidade onde meus antepassados e seus amigos sobreviventes se refugiaram durantes alguns anos, o passado tão distante, estava diante de mim, tão próximo...

E “quem se lembra do genocídio armênio?” Eu lembro.

Foi preciso remontar cada fragmento da memória como em um quebra cabeças, carregado de enorme custo pessoal, para recontar mais uma vez uma história que me foi contada e que nunca esqueci. Lembrar e fazer lembrar para nunca mais acontecer.

O fio condutor da história é um lenço bordado por minha avó materna, quando refugiada na Armenian General Benevolente Union em Thessaloniki (Grécia) onde muito jovem foi professora de bordado. O lenço transformado a cada episódio, perpassa sua história desde as memórias de infância, a vida na Grécia como refugiada, a viagem ao Rio de janeiro por volta de 1926 - até que o lenço retorne como parte integrante da obra a ser apresentada na bienal em 2013.



Escrevo este texto no calor dos acontecimentos quando nos últimos dias em meu país, jovens, mulheres, crianças, famílias, estão nas ruas lutando por seus direitos, vivendo momentos que não vivenciamos há muitos anos. O que tem me feito pensar na proximidade de todos os projetos e experiências que arte tem me possibilitado realizar.

Se não muda o mundo, tenho vivido a arte como um percurso do entendimento e encontro como o Outro. E de forma incansável tenho me dedicado a transformar as relações das pessoas frente a questões tão urgentes, na tentativa de fazer acionar a mobilização para um mundo melhor.

Rosana Palazyan, Junho de 2013

[ Fábio Carvalho - Residência Artística ID POOL - Porcelana Vista Alegre ]

O artista Fábio Carvalho participou de outubro a dezembro de 2013 da residência artística ID POOL na Fábrica de Porcelana Vista Alegre. Esta foi a sua quarta residência artística naquele país, e a segunda na Vista Alegre, onde já havia participado em 2011 da residência “Projecto Artistas Contemporâneos”.

Durante a atual residência, além de desenvolver seu trabalho autoral, incorporando elementos e materiais da fábrica na minha pesquisa corrente de trabalho, como por exemplo a série “V.A.”, Fábio Carvalho produziu duas séries de imagens que serão incorporadas às peças da Porcelana Vista Alegre.

Nos desenhos da série “V.A.” foram usadas folhas de prova de impressão do setor de produção de decalques da Porcelana Vista Alegre, decalques estes que são usados na decoração das peças de porcelana. Estas folhas são usadas repetidas vezes de forma aleatória, e com a superposição das várias provas de impressão, vão sendo criados novos e intricados padrões. Em meio aos resultados das impressões, o artista redesenhou elementos do universo masculino obtidos de manuais de fisioculturismo antigos, desde a década de 1930 até a década de 1950.

V.A. (um bongo 3)
naquim e acrílica sobre serigrafia em papel de prova
de impressão para produção de decalque
2013 | 29,7 x 21 cm

Fábio Carvalho também criou peças originais para comercialização pela Porcelana Vista Alegre, peças estas que apresentam aspectos de seu vocabulário artístico pessoal. A decoração de porcelana foi o primeiro elemento do universo aceito como feminino que o artista usou em seus trabalhos da série Macho Toys, em contraposição aos estereótipos de masculinidade e virilidade.

Durante a residência na Porcelana Vista Alegre Fábio Carvalho procurou conciliar sua produção autoral com o imaginário tradicional da fábrica, para criar peças de intensa beleza, mas ainda assim manter a dialética da sua produção em arte.


Aplicação dos decalques criados pelo artista
em peças da Porcelana Vista Alegre

Ao invés de usar armas de fogo, soldados contemporâneos, entre outras imagens comumente encontradas em sua obra, Fábio fui buscar no passado remoto imagens de guerreiros e suas armas, uma vez que o uso de imagens antigas, de séculos passados, é uma prática recorrente na Porcelana Vista Alegre.



Como disse o artista "é curioso notar como pela distância no tempo estas imagens não são mais percebidas de forma geral como brutais e ameaçadoras, embora em essência o sejam, e destinavam-se a ser assim, mas muito pelo contrário, são vistas como imagens nostálgicas de um tempo de maior heroísmo e honradez que o atual".

Na residência artística Fábio Carvalho criou duas séries de trabalhos: Armi dell'Arte e Turnierbuch.


As imagens usadas no projeto Armi dell'Arte são xilogravuras que ilustram o livro “Opera Nova dell'Arte delle Armi”, de autoria do italiano Achille Marozzo (1484-1553), publicado em 1536 em Modena, e atualmente no acervo da Biblioteca Estadual da Baviera, Alemanha, que gentilmente deu permissão para o uso das imagens. Este livro é considerado uma das obras mais importantes sobre esgrima e os rituais dos duelos judiciais na Itália no século XVI, e atualmente o trabalho de Marozzo vem sendo estudado por vários grupos de Esgrima Histórica em diversos países.


Sobre as imagens dos lutadores de esgrima, o artista aplicou uma exagerada quantidade de padrões decorativos antigos do período vitoriano, principalmente florais, mas também insetos e aves, que eram comumente usados pelas mulheres em seus "scrapbooks", junto com fotos de família, cartões postais, etc.


Já as imagens usadas no projeto Turnierbuch são ilustrações pintadas à mão do livro “Turnierbuch - Kopie nach dem Original von Hans Burgkmair”, de autoria de Hans Burgkmair, publicado por volta de 1540, e criado como uma forma de propaganda em tributo aos triunfos do Imperador Maximiliano I. Este livro também se encontra no acervo da Biblioteca Estadual da Baviera, que igualmente deu permissão para o uso das imagens. A procissão imaginária retratada nas ilustrações representa as aspirações, realizações e interesses do Imperador. São apresentados os membros do corte: caçadores, funcionários judiciais, músicos, palhaços, mascarados e homens de que simbolizam os diferentes tipos de torneios.


Para o projeto, o artista selecionou algumas imagens de cavaleiros e soldados. Às imagens dos cavaleiros e soldados, aplicou ilustrações antigas (período vitoriano) de diversos pássaros. A ideia de usar os pássaros, segundo o artista, partiu do fato de já haver nas ilustrações um curioso uso de aves (entre outros símbolos) como elementos alegóricos.

[ A felicidade às vezes mora aqui... ]

(Niterói)
abertura: 2/9/2013
até: 27/10/2013


O MAC de Niterói inaugura o processo de ocupação da varanda com a exposição "A felicidade mora aqui...", com curadoria de Edmilson Nunes. A mostra é uma coletiva de oito artistas (Abel Duarte, Alê Souto, Bernardo Ramalho, Bob N, Ivar Rocha, Maria Mattos, Mariane Monteiro e Sérgio Torres), com curadoria de Edmilson Nunes, cuja abertura será na segunda-feira, 02 de setembro, às 17h, no MAC/Niterói.

A varanda é o lugar especialmente projetado por Niemeyer como um misto entre repouso e fuga para a contemplação da paisagem. Por isto mesmo, de todos os espaços expositivo do MAC, é o mais desafiante para os artistas.

A mostra acontecerá na varanda do museu, onde o percurso circular é o território de fronteiras e desafios para os projetos especiais e ocupações artísticas ambientais. Neste espaço, o museu está completamente aberto para a paisagem, convidando os artistas para um diálogo inspirado entre arquitetura e beleza natural. É nesta zona de fronteiras de encantamentos com a paisagem que o MAC oferece aos artistas este espaço como laboratório para experimentações, envolvendo o visitante em um jogo poético de leituras encarnadas no caminhar entre arte, arquitetura e paisagem. Os projetos especiais da varanda tomam a arquitetura do MAC como uma escultura viva que se realiza como lugar de criação.

"O museu adota como política curatorial o interesse por uma zona híbrida entre práticas artísticas, pedagógicas e poéticas experimentais. Desta forma, convidamos o artista e professor Edmilson Nunes para preencher o local com um percurso de ocupação coletiva entre artistas e jovens artistas", explica Luiz Guilherme Vergara, Diretor do MAC de Niterói.

O MAC abre os espaços da varanda para esse grupo de artistas, que inaugura, no momento da montagem, um processo criativo compartilhado e aberto ao público, inspirado pelo desafio poético da paisagem que adentra o museu e se torna parte de uma única escultura, caminho transpassada por múltiplos olhares.

"A felicidade às vezes mora aqui..."
Abertura: Segunda-feira, 02 de setembro de 2013, às 17h
Em cartaz até 27 de outubro de 2013
Visitação: MAC de Niterói - Varanda
Endereço: Mirante da Boa Viagem, sem número
Horário de visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos a R$6,00

Estudantes, professores e pessoas acima de 60 anos pagam meia (R$3,00)
Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças abaixo de 7 anos e portadores de necessidades especiais.
Entrada gratuita também às quartas-feiras

Obs.: a bilheteria encerra suas atividades 15 minutos antes do horário de fechamento do museu.
Informações: 2620-2400 ou 2620-2481

[ Anti-Corpos ]

(São Paulo)
abertura: 14/9/2013 - 14h
até 28/9/2013


Em meio ao excesso de informações e mensagens de leitura rápidas, Francisco Hurtz apresenta a obra de um homem questionador. Uma observação íntima impulsionada por sua cabeça fervilhante, que busca diferentes formas de expressar seu inconformismo social.

Surge um novo homem a ser descoberto nestes corpos-territórios. Um espaço virgem a ser explorado, questionado e em constante estado de mutação, pronto para ser materializado em desenhos que são quase esculturas. Homens que se tornam objetos de estudo, se relacionando com seus corpos sem artifícios, colocados à prova no espaço vazio para serem observados. O masculino se monta, se completa e se integra - e passa de individual a coletivo, apresentando a possibilidade de uma masculinidade contemporânea.


Fragilidade e leveza confrontam a força e o peso da quebra dos padrões. Um retrato lírico e cru. Corpos vazios são preenchidos por complexos significados, delimitados por finos traços prestes a se romperem e se integrarem por completo ao ambiente. Ser aceito e se tornar invisível. Entre os corpos surgem espaços oníricos que suprimem o ambiente e expõem ainda mais à distância - ou à não distância- das relações.

O órgão sexual masculino é exposto sem pudores por Hurtz. A erotização das relações interpessoais dos homens sem rosto os transformam em homens espelho, refletindo o interior visceral de seres que estão deixando de ser marginalizados por serem como são.

(texto "It hurtz", por André Fischer)


ANTI-CORPOS, exposição individual de Francisco Hurtz
Galeria Mezanino
Rua da Glória, 279 | CJ 61 | Ed. Rian |, São Paulo

[ #papelariatemtudo ]

(Rio de Janeiro)
abertura 27/8/2013
até 28/9/2013




Primeira Exposição de Raimundo Rodriguez na Sergio Gonçalves Galeria, mostrando seus mais recentes trabalhos em colagens e técnica mista.


Sergio Gonçalves Galeria
Rua do Rosário, 38, Centro, Rio de Janeiro

[ CAMP! - Arte e Diferença ]

(Rio de Janeiro)
abertura 20/08/2013
até 20/09/2013


Exposição: CAMP! - Arte e Diferença
Galeria Candido Portinari
abertura 20 de agosto de 2013, às 18h30
até 20 de setembro de 2013, das 10h às 20h


O evento CAMP! - Arte e Diferença, sob coordenação do Prof. Denilson Lopes Silva (UFRJ), agrega as três coordenações do Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura da UERJ em torno de um tema transversal, a questão da diversidade sexual e sua relação com as expressões estéticas de artistas brasileiros.

Com programação que envolve uma exposição na Galeria Candido Portinari da UERJ, com curadoria do Prof. Marcelo Campos, do Instituto de Artes da UERJ, em colaboração com a equipe da Prof. Cascia Frade, Coordenadora de Exposições de Arte e Cultura do DECULT/SR-3; mostra de filmes na Concha Acústica, com apoio da Divisão de Teatros, liderada pela Prof. Maria Lúcia Galvão, do Instituto de Artes da UERJ e uma programação de debates realizados no Auditório Cartola do Centro Cultural da UERJ, sob orientação da Prof. Ilana Linhales, do Colégio de Aplicação da Universidade, a UERJ.

O que é o CAMP? 
O camp, como conceito acadêmico, emerge a partir dos movimentos por direitos civis da população LGBTTTI iniciados nos anos 60 nos EUA pelas mãos da escritora e intelectual norte-americana Susan Sontag (falecida em 2004). De uma maneira mais objetiva, ele pode ser traduzido como o gosto pelo exagero e pela artificialidade tão característicos e identificados na cultura gay mundial.

UERJ /SR-3 / DECULT / COEXPA / COART / DIVISÃO DE TEATROS / LIDIS / IMS / FCS e UFRJ apresentam:
CAMP! - Arte e Diferença
Exposição, debates e mostra de filmes.
Local: Centro Cultural da UERJ
Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã
Informações: 2334-0938 / 0728

Seminário CAMP!: Afetos e Poses
De 18 e 19 de setembro de 2013, das 9 às 20h
Auditório Cartola - Centro Cultural da UERJ
Inscrições: campuerj2013@gmail.com - Emissão de certificado de participação para aqueles que estiverem presentes em pelo menos 75% das atividades. ENTRADA LIVRE E GRATUITA.

MOSTRA DE FILMES - CAMP! - Arte e Diferença
De 16 a 20 de setembro de 2013, às 19h
Concha Acústica da UERJ
As exibições serão feitas em DVD com entrada gratuita.

* Programação sujeita à alteração. Para programação atualizada, consulte o site http://www.decult.uerj.br/decult_programacao_2013_agosto.html