[ Cartografia Poética | Luiz Alphonsus ]

(Rio de Janeiro)
abertura: 15/01/2019 - 18h
até: 29/03/2019


A arte transpassa tempo e espaço. Ela está presente no ambiente quente e agitado dos bares e botecos e também no acolhimento expandido do cosmos, das paisagens e das grandes áreas abertas das cidades. Nelas, a arte se constrói por meio da memória emocional das pessoas que frequentam esses espaços, construindo uma cartografia afetiva.

Esse conceito norteia a obra do artista mineiro radicado no Rio de Janeiro Luiz Alphonsus, considerado um dos mais importantes e representativos artistas da sua geração, a dos anos 1970. Sua obra ganha uma retrospectiva, que inclui trabalhos inéditos, na mostra Luiz Alphonsus – Cartografia poética, que abre ao público no dia 16 de janeiro, no Espaço Cultural BNDES. Com curadoria da crítica de arte Daniela Name, a mostra reúne cerca de 80 obras em variados suportes, documentos, anotações e projetos.

Luiz Alphonsus vem usando diversas linguagens e suportes, sobretudo a fotografia, para realizar uma série de experimentações formais e conceituais em torno da representação da paisagem e da geografia, não apenas no que diz respeito às suas questões naturais, mas também ao contingente humano do Rio de Janeiro – relação e reflexão que podem ser transpostas para qualquer cidade do Brasil e do mundo.

Serviço:

abertura: 15/01/2019 - 18h
16/01/19 à 29/03/19
Segunda/Sexta-feira - 10h às 19h
BNDES
Av. República do Chile 100, Centro, Rio de Janeiro

[ Horizontes – A paisagem nas coleções MAM Rio ]

[Rio de Janeiro]
de: 10/11/2018
até: 10/03/2019



Horizontes – A paisagem nas coleções MAM Rio parte de uma triologia de mostras sobre os gêneros da pintura clássica: retrato, paisagem e natureza-morta. Se a discussão sobre gênero abrange hoje questões como identidade, discriminação, dominação, emancipação de minorias e do outro cultural, há alguns séculos tal termo restringia-se aos diferentes gêneros em que a pintura deveria ser concebida pelo artista e identificada pelo público.

Cícero Dias, Composição no. 11 - 1951.

Reunindo vídeo, pintura, escultura, objeto, desenho, fotografia, gravura e instalação, a exposição reúne mais de 100 obras de quase 70 artistas de diferentes gerações, como Alex Flemming, Alfredo Volpi, Carlos Zilio, Cícero Dias, Daniel Murgel, Eduardo Coimbra, Fábio Carvalho, José Pancetti, Lucia Laguna, Regina Vater, Thereza Simões e Wanda Pimentel, entre outros. Partindo de pinturas de paisagem para revisitar - e também repotencializar - este que é um dos gêneros clássicos da pintura.

Todas as obras integram o acervo do MAM Rio, pertencentes à coleção própria e à de Gilberto Chateaubriand.

Leda Catunda, Paisagem entrelaçada - 2006.
foto: Jaime Acioli

Horizontes, a paisagem nas coleções MAM Rio
curadoria Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes
MAM Rio
Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo
até 10/03/2019
terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 11h às 18h

[ Jorge Fonseca – Labirinto de amor ]

(Brasília)
abertura: 12/01/2019 - 18h
até: 03/03/2019




As mais de 20 obras reunidas na mostra, produzidas entre 1998 e 2018, dão um novo significado a objetos do imaginário coletivo e apontam brechas de afeto em coisas simples do cotidiano. Praticamente todas do acervo do próprio artista, elas contam um pouco da trajetória desse artista autodidata mineiro, que foi maquinista de trem e marceneiro por mais de 15 anos.

Costurar, pintar e bordar o amor. Enfeitar e dar graça a desilusões, tropeços, desavenças. É assim que Jorge Fonseca concebe sua obra. “A mostra sugere a observação da nossa vida e da vida do outro de um jeito diferente. São obras que contam histórias, falam de percalços, sofrimentos, humores e alegrias tão familiares às pessoas”, explica o artista, em atividade desde o início dos anos 1990 e cujas obras compõem acervos de grandes instituições e colecionadores. “É como o nome da exposição sugere: a vida nada mais é que um grande labirinto de situações inesperadas”.

Em criações singulares que misturam artesanato, arte conceitual, pop, kitsch, há uma forte atitude contemporânea, uma crítica contundente às relações humanas. Fonseca dá outra leitura a materiais comuns, tecidos, miudezas de armarinho ou objetos simples que habitam o imaginário de muita gente. “É o que chamo de ‘obra desfrutável’. As pessoas se envolvem emocionalmente com as histórias contadas por cada peça”, diz a crítica de arte Fernanda Terra, curadora da exposição.

“Elas se reconhecem, recordam vivências ou lembram de alguém que viveu aquilo. É algo que fala do real, da vida como ela é, mas não de uma forma endurecida e sim cheia de afeto. É difícil observar uma das obras e não abrir um sorriso. E ao mesmo tempo é ácida, irônica, remete aos sentimentos mais íntimos”, ressalta Terra. A curadora destaca ainda que Fonseca é um grande observador do cotidiano, das relações, dos sentimentos. “Por mais que sua obra aborde questões da cultura popular novelística, folclore e religiosidade, o amor se destaca. É um reflexo de como ele enxerga o outro, sempre de um jeito carinhoso”.

Serviço:
exposição Jorge Fonseca – Labirinto de amor
Caixa Cultural - Brasília
SBS - Quadra 04, Lotes 3/4 - Asa Sul
Abertura: 12/01/19 às 18:00h
de 13/01/19 à 03/03/19
Terça/Domingo - 9h às 21h

[ Serendipity ]

(Rio de Janeiro)
abertura: 02/02/2019
até: 01/03/2019

Sábado, dia 2/2, de 16h às 19h, inaugura a exposição Serendipity, na C.galeria, no Jardim Botânico (Rio de Janeiro). Serendipity é o projeto anual da C.galeria onde seus próprios artistas representados, artistas de fora e o público em geral interagem e participam de alguma forma. Nesse ano, foi realizada uma chamada aberta para que artistas brasileiros enviassem seus portfólios. Foram selecionados para a exposição coletiva 10 artistas que apresentarão seus trabalhos na galeria.

Fábio Carvalho - série "Hora do Rancho"

Cibelle Arcanjo - "Maternidade"

Yhuri Cruz - obra da série "Criptas"

A palavra Serendipity significa feliz descoberta ao acaso, sorte de encontrar algo preciso onde não estávamos procurando e forma especial de criatividade; alia perseverança, inteligência e senso de observação.

Os artistas selecionados pelo curador Luiz Otávio Zampar foram: Allan SieberBruno Portela, Cibelle Arcanjo, Fábio Carvalho, Liana Nigri, Marcelo Oliveira, Nathan Braga, Tangerina Bruno e Yhuri Cruz.

Nathan Braga - "À tua imagem e semelhança"

Bruno Portela - "Repartição Pública"
Tangerina Bruno - "Para dar a forma é preciso tirar a forma"



Serviço:
exposição Serendipity
C.galeria
rua Visconde de Carandaí 19, Jardim Botânico, RJ
abertura: 02/02/2019
até: 01/03/2019